PiTacO do PapO - 'Casal Improvável' | 2019
NOTA 8.0
Por Sérgio Ghesti @meuhype
Comédia romântica estrelada por Charlize Theron e Seth Rogen tem carisma, inteligência e humor na medida certa em uma surpreendente e divertida sátira que transforma o quase impossível amor de duas pessoas, e de vidas diferentes em uma lição sobre princípios e honestidade nas relações pessoais. O charme humorístico de "Seth Rogen" conhecido por boas comédias indecorosas que deram um gás ao gênero como "Ligeraimente Grávidos" e "Superbad" ganha neste filme uma forma interessante de lidar com os principais assuntos que permeiam os personagens e também a atualidade com uma esperteza louvável.
Em "Casal Improvável" o ator vive o mesmo papel de sempre e ganha uma co-estrela que pode igualar ao charme do comediante. Charlize Theron impressiona pelo charme e elegância além do seu poder em fazer graça de forma espontânea e agradável. A intimidade dos dois em tela é algo apaixonante e bastante natural mesmo explorando clichês já utilizados em filmes como "Um Lugar Chamado Notting Hill" e "Dave", a química é subvertida em sinceridade e não a uma submissão de status ou posição social. Seth Rogen consegue um patamar acima do praticado em seus últimos sucessos de 2013, "É o Fim" e "Vizinhos". O ator complementa muito bem o trabalho de Charlize Theron, que se mostra corajosa em apostar no humor e ainda esbanjar traços interessantes de sua personagem sem cair na mesmice.
Dirigido por Jonathan Levine (de "50%" e outros filmes regulares), o diretor consegue um equilíbrio até surpreendente ao abordar um entrave complicado e encontrar sensatez, ele só escorrega em algumas situações forçadas que poderiam ter prejudicado o filme,mas no geral suas imperfeições falam de um jeito cativante para a bagunça dos tempos modernos, principalmente nas questões do amor. A verdadeira raiz da trama envolve seu roteiro que deriva de uma história original do roteirista de “A Entrevista”, Dan Sterling, e foi cantada pela co-roteirista Liz Hannah, uma veterana de intrigas políticas com “The Post”. Desta vez, essa experiência fornece o enquadramento para um estimulante e entusiasta relacionamento de observações convincentes. Os dilemas enfrentados pela política de Charlotte Field (Theron) ao longo de um mundo "machista" em sua missão de assumir a Casa Branca e depois se envolvendo em uma paixão improvável, fornece ao filme um núcleo autêntico. É uma comédia romântica com alma e coração.
A trama acompanha o reencontro de Fred Flarsky (Rogen) com sua babá, Charlotte Field (Theron), vinte anos depois dos tempos de escola. Porém, agora, ele é um jornalista desempregado, enquanto ela é a Secretaria de Estado dos EUA. Ao ser contratado para ajudá-la na sua campanha presidencial, ele volta a ter sentimentos pela sua paixonite da infância. Será que nessa difícil equação os opostos se atraem mesmo? O filme trabalha essa relação e usa perfeitamente seu tempo de tela, sua longa duração (2h10) nem é sentida pelo expectador, tornando esse tempo o suficiente para se apegar ao casal de protagonistas.
Destaque para os coadjuvantes bem posicionados na história, o humor sagaz ao tratar o jornalismo e a política, a trilha sonora divertida, além de boas surpresas quanto as piadas ou "gags" para quem gosta de humor. Dificilmente o filme deixará o posto de melhor comédia do ano pelo seu conjunto carismático e por fazer milagre em uma problemática bastante utilizada no cinema romântico e conseguir se tornar efetivo na execução e original na condução. Imperdível.
Em "Casal Improvável" o ator vive o mesmo papel de sempre e ganha uma co-estrela que pode igualar ao charme do comediante. Charlize Theron impressiona pelo charme e elegância além do seu poder em fazer graça de forma espontânea e agradável. A intimidade dos dois em tela é algo apaixonante e bastante natural mesmo explorando clichês já utilizados em filmes como "Um Lugar Chamado Notting Hill" e "Dave", a química é subvertida em sinceridade e não a uma submissão de status ou posição social. Seth Rogen consegue um patamar acima do praticado em seus últimos sucessos de 2013, "É o Fim" e "Vizinhos". O ator complementa muito bem o trabalho de Charlize Theron, que se mostra corajosa em apostar no humor e ainda esbanjar traços interessantes de sua personagem sem cair na mesmice.
Dirigido por Jonathan Levine (de "50%" e outros filmes regulares), o diretor consegue um equilíbrio até surpreendente ao abordar um entrave complicado e encontrar sensatez, ele só escorrega em algumas situações forçadas que poderiam ter prejudicado o filme,mas no geral suas imperfeições falam de um jeito cativante para a bagunça dos tempos modernos, principalmente nas questões do amor. A verdadeira raiz da trama envolve seu roteiro que deriva de uma história original do roteirista de “A Entrevista”, Dan Sterling, e foi cantada pela co-roteirista Liz Hannah, uma veterana de intrigas políticas com “The Post”. Desta vez, essa experiência fornece o enquadramento para um estimulante e entusiasta relacionamento de observações convincentes. Os dilemas enfrentados pela política de Charlotte Field (Theron) ao longo de um mundo "machista" em sua missão de assumir a Casa Branca e depois se envolvendo em uma paixão improvável, fornece ao filme um núcleo autêntico. É uma comédia romântica com alma e coração.
A trama acompanha o reencontro de Fred Flarsky (Rogen) com sua babá, Charlotte Field (Theron), vinte anos depois dos tempos de escola. Porém, agora, ele é um jornalista desempregado, enquanto ela é a Secretaria de Estado dos EUA. Ao ser contratado para ajudá-la na sua campanha presidencial, ele volta a ter sentimentos pela sua paixonite da infância. Será que nessa difícil equação os opostos se atraem mesmo? O filme trabalha essa relação e usa perfeitamente seu tempo de tela, sua longa duração (2h10) nem é sentida pelo expectador, tornando esse tempo o suficiente para se apegar ao casal de protagonistas.
Destaque para os coadjuvantes bem posicionados na história, o humor sagaz ao tratar o jornalismo e a política, a trilha sonora divertida, além de boas surpresas quanto as piadas ou "gags" para quem gosta de humor. Dificilmente o filme deixará o posto de melhor comédia do ano pelo seu conjunto carismático e por fazer milagre em uma problemática bastante utilizada no cinema romântico e conseguir se tornar efetivo na execução e original na condução. Imperdível.
Vale Ver !
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