'Emma': divertida adaptação de Jane Austen transforma o romance de época em comédia adolescente radiante | 2020
NOTA 8.0
Dentre as adaptações de 'Emma', romance da escritora Jane Austen, as mais famosas foram o filme de 1996 onde Emma era interpretada por Gwyneth Paltrow e a minissérie de 2009 da BBC com o papel principal de Romola Garai. A nova releitura se destaca pela coragem e estilo próprio. Nada surge em tela sem que seja um espetáculo visual da época retratada, ou mesmo por seu figurino muito bem alinhado e impecável.
Anya Taylor Joy encarna mais um papel de destaque em sua promissora carreira, que ganhou olhares no terror 'A Bruxa' (2015), em 'Fragmentado' (2016) e no filme Indie 'Puro Sangue' (2017). Ela brilha mesmo sem se esforçar muito, sua atuação é tão doce e verdadeira que rapidamente nos entregamos ao seu deboche e ao tédio de sua personagem. O contra-romance já bastante conhecido da escritora inglesa, ganha um contorno interessante nas mãos do estreante diretor Autumn de Wilde, especialista em videos musicais de artistas de rock. Ele não desperdiça nenhuma cena do filme, enquanto ainda apreciamos toda atmosfera criada, ele constrói personagens apenas com imagens e símbolos. Ainda que a química entre o casal protagonista seja quase nula, percebemos aos poucos como ele consegue nos envolver de uma maneira agradável para mudar os padrões, fugindo do esgotamento de romances de época e histórias de pessoas em "ataques belos de vida" na sua própria riqueza.
Na trama, Emma Woodhouse (Taylor Joy) é uma jovem rica, bonita e inteligente, que não tem pretensões de se casar tão cedo, para ficar sempre perto do pai (Bill Nighy). Porém, isso não a impede de dar uma de 'casamenteira', tentando juntar casais que considere apropriados entre seus conhecidos em sua pacata cidade natal. Sem perceber os problemas causados com sua imaginação e teimosia, ela descobre que seu amor pode estar mais próximo do que ela imagina.
A personagem, mesmo repleta de facetas , é crível em suas nuances, assim como Austen sugere em seu romance: com a sagacidade e a ironia sem deixar a humanidade de lado. Com uma musicalidade brilhante, que acompanha as expressões dos personagens em diversos momentos, o elenco ainda tem como destaque as atuações de um casting quase desconhecido do grande público, como Johnny Flynn, Mia Goth e Gemma Whelan. Sem pretensão de ser maior, é um filme sobre amadurecimento e paixão , sem deixar de ser realista e jovem.
Anya Taylor Joy encarna mais um papel de destaque em sua promissora carreira, que ganhou olhares no terror 'A Bruxa' (2015), em 'Fragmentado' (2016) e no filme Indie 'Puro Sangue' (2017). Ela brilha mesmo sem se esforçar muito, sua atuação é tão doce e verdadeira que rapidamente nos entregamos ao seu deboche e ao tédio de sua personagem. O contra-romance já bastante conhecido da escritora inglesa, ganha um contorno interessante nas mãos do estreante diretor Autumn de Wilde, especialista em videos musicais de artistas de rock. Ele não desperdiça nenhuma cena do filme, enquanto ainda apreciamos toda atmosfera criada, ele constrói personagens apenas com imagens e símbolos. Ainda que a química entre o casal protagonista seja quase nula, percebemos aos poucos como ele consegue nos envolver de uma maneira agradável para mudar os padrões, fugindo do esgotamento de romances de época e histórias de pessoas em "ataques belos de vida" na sua própria riqueza.
Na trama, Emma Woodhouse (Taylor Joy) é uma jovem rica, bonita e inteligente, que não tem pretensões de se casar tão cedo, para ficar sempre perto do pai (Bill Nighy). Porém, isso não a impede de dar uma de 'casamenteira', tentando juntar casais que considere apropriados entre seus conhecidos em sua pacata cidade natal. Sem perceber os problemas causados com sua imaginação e teimosia, ela descobre que seu amor pode estar mais próximo do que ela imagina.
A personagem, mesmo repleta de facetas , é crível em suas nuances, assim como Austen sugere em seu romance: com a sagacidade e a ironia sem deixar a humanidade de lado. Com uma musicalidade brilhante, que acompanha as expressões dos personagens em diversos momentos, o elenco ainda tem como destaque as atuações de um casting quase desconhecido do grande público, como Johnny Flynn, Mia Goth e Gemma Whelan. Sem pretensão de ser maior, é um filme sobre amadurecimento e paixão , sem deixar de ser realista e jovem.
Vale Ver !
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