'O Último Jogo' usa o humor para narrar a velha rivalidade Brasil x Argentina | 2021
NOTA 7.5
Por Rogério Machado
'O Último Jogo' é o primeiro filme de ficção do diretor Roberto Studart. Até então o cineasta havia dirigido dois documentários, 'Pra Lá Do Mundo', finalista da 36ª Mostra de cinema de São Paulo, em 2012 e 'Mad Dogs' em 2016, que participou de diversos festivais internacionais, entre eles o Sheffield Doc Fest na Inglaterra e o Santa Barbara International Film Festival, na Califórnia. Levou ainda o prêmio do público de melhor documentário no Maui Film Festival, e pelo desempenho garantiu distribuição em diversos países.
A chegada de um forasteiro, conhecido como ‘O Fantasista’ (Bruno Belarmino), muda tudo. Ele é um craque com a bola no pé, mas ele e sua mulher (Betty Barco) precisam ser convencidos a ficarem até o dia do jogo para dar aquela forcinha pro time brasileiro. Para isso, os moradores começam a inventar uma série de mentiras e montar algumas estratégias para que isso aconteça. E são esses esforços em ter o craque que tomarão boa parte do tempo de projeção.
Já que é uma coprodução com Argentina e Colômbia, é fácil notar os traços muito característicos do cinema latino. Há uma boa dose de inocência misturada entre aquelas relações conflituosas, e ao mesmo tempo com tintas cômicas, debaixo de um exagero típico do delicioso cinema Argentino. Ainda que seja elegante, bem dirigido e com atuações caprichadas, a narrativa deixa a desejar no embate propriamente dito, fica uma sensação que algo mais poderia ter sido feito para realçar a já conhecida rivalidade entre esse dois mundos. 'O Último Jogo' chega essa semana aos cinemas.
Vale Ver !
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