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PiTacO do PapO! ' Alice Através do Espelho ' - 2016

NOTA 8.5


'Você não pode mudar o passado,  mas pode aprender com ele..'

Essa é a tônica que move  'Alice Através do Espelho', novo filme que acabou de chegar aos cinemas e é continuação do sucesso dirigido por Tim Burton em 2010.  A produção que a princípio se chamaria 'Alice no País das Maravilhas 2' , deu lugar ao nome do segundo livro 'Alice Através do Espelho e O Que Ela Encontrou Por Lá' da autora Lewis Carrol. Marcado por alguns pequenos erros e alguns exageros que podem ser muito bem apagados pelo grande público, a história é na verdade uma bonita ode ao tempo.




Mia Wasikowska que volta ao papel de Alice nessa continuação, vive a comandante do navio de seu falecido pai  e após retornar de uma longa viagem pelo mundo, reencontra a mãe.  Horas mais tarde , no casarão de uma grande festa, ela percebe a presença de um espelho mágico. A jovem atravessa o objeto e retorna ao País das Maravilhas, onde descobre que o Chapeleiro Maluco (Johnny Depp) corre risco de morte após fazer uma descoberta sobre seu passado. Para salvar o amigo, Alice deve conversar com o Tempo (Sacha Baron Cohen) para voltar às vésperas de um evento traumático e mudar o destino do Chapeleiro. Nesta aventura, também descobre um trauma que separou as irmãs Rainha Branca (Anne Hathaway) e Rainha Vermelha (Helena Bonham Carter).    

Depois de inúmeros problemas na pré produção e o não envolvimento de Tim Burton nessa nova empreitada,  quem assumiu a grande e arriscada responsabilidade de manter o mesmo nível do longa anterior foi o diretor britânico James Bobin,  que até então tinha pouquíssimas experiências no cinema e cujos filmes de maior relevância são 'Os Muppets' (2001)  e 'Muppets 2 - Procurados e Amados' (2014). Apesar de todos os prognósticos, esse novo filme não chega a ser uma obra descartável como muitas vezes as famosas continuações problemáticas costumam ser.  Além do providencial benefício de ter todo o elenco original de volta,  mesmo com o roteiro vacilante, mantém o bom ritmo com uma premissa que conquista no ato.  

Se por um lado, a história perde por repetir a fórmula das famosas viagens no tempo, por outro ganha por nos mostrar o passado dos personagens,  e por sua vez esclarecer toda afinidade existente desde o primeiro filme entre o excêntrico Chapeleiro e a intrépida Alice, dessa vez com um visual colorido sim  mas bem menos rebuscado,  que faz jus ao comportamento independente da nossa heroína. Nem todas as soluções na trama foram brilhantes,mas a versão 'live action' de Alice é sem dúvidas um grande espetáculo visual, com personagens marcantes e mensagem convincente.  



Vale Ver ! 


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