PiTacO do PapO ! 'Pets: A vida Secreta dos bichos' - 2016
NOTA 7.0
Após o recente sucesso do ganhador do Oscar de melhor animação 'Divertida Mente', que, mesmo vendido como um produto infanto-juvenil, ofertou conteúdo de sobra para pessoas de todas as idades, permanece o senso comum, muito instigado pela cultura norte-americana, de que animações devem ser mais levadas a sério por crianças do que por adultos – ainda que não se dispense uma animação como programa em famÃlia ou, tão somente, para gargalhar com piadas de personagens fofinhos. Contudo, as animações trazem cada vez mais histórias plurais, que agradam todas as faixas etárias. 'Pets: A Vida Secreta dos Bichos', porém, desperdiça essa oportunidade, configurando-se, no máximo, como um mero passatempo.
Na trama, Max (voz de Louis C.K) é um tÃpico cachorro doméstico, que reside em um apartamento em Manhattan. O animal vive muito feliz ao lado da dona, até que ela traz um cão que antes morava na rua, Duke (voz de Eric Stonestreet), para dividir o lar com eles, e Max passa a temer pelo monopólio de seus privilégios.
Além disso, falta um peso emocional ao roteiro. Ao contrário do que se via, por exemplo, em clássicos da Disney, como 'A Dama e o Vagabundo' (1955). Mesmo a carrocinha não parece uma ameaça tão grande ao bem-estar dos cachorros. É como se o filme hesitasse estimular qualquer temor em seu público, por isso mesmo soando pouco convincente e, na ausência de um forte apelo emocional, com o qual o espectador possa se identificar, fica difÃcil se importar, realmente, com o destino de Max e sua turma.
Fora a excessiva correria, a diversão fica por conta do carisma da gangue revolucionária e da trupe de animais que se propõe a resgatar Max. No mais, tudo é relativamente bastante previsÃvel. 'Pets: A Vida Secreta dos Bichos' está em cartaz nos cinemas de todo Brasil.
Vale Ver !
CrÃtica por Bruno Santos
Após o recente sucesso do ganhador do Oscar de melhor animação 'Divertida Mente', que, mesmo vendido como um produto infanto-juvenil, ofertou conteúdo de sobra para pessoas de todas as idades, permanece o senso comum, muito instigado pela cultura norte-americana, de que animações devem ser mais levadas a sério por crianças do que por adultos – ainda que não se dispense uma animação como programa em famÃlia ou, tão somente, para gargalhar com piadas de personagens fofinhos. Contudo, as animações trazem cada vez mais histórias plurais, que agradam todas as faixas etárias. 'Pets: A Vida Secreta dos Bichos', porém, desperdiça essa oportunidade, configurando-se, no máximo, como um mero passatempo.
Na trama, Max (voz de Louis C.K) é um tÃpico cachorro doméstico, que reside em um apartamento em Manhattan. O animal vive muito feliz ao lado da dona, até que ela traz um cão que antes morava na rua, Duke (voz de Eric Stonestreet), para dividir o lar com eles, e Max passa a temer pelo monopólio de seus privilégios.
Além disso, falta um peso emocional ao roteiro. Ao contrário do que se via, por exemplo, em clássicos da Disney, como 'A Dama e o Vagabundo' (1955). Mesmo a carrocinha não parece uma ameaça tão grande ao bem-estar dos cachorros. É como se o filme hesitasse estimular qualquer temor em seu público, por isso mesmo soando pouco convincente e, na ausência de um forte apelo emocional, com o qual o espectador possa se identificar, fica difÃcil se importar, realmente, com o destino de Max e sua turma.
Fora a excessiva correria, a diversão fica por conta do carisma da gangue revolucionária e da trupe de animais que se propõe a resgatar Max. No mais, tudo é relativamente bastante previsÃvel. 'Pets: A Vida Secreta dos Bichos' está em cartaz nos cinemas de todo Brasil.
Vale Ver !
CrÃtica por Bruno Santos
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