PiTacO do PapO! 'Sete Homens e um Destino' - 2016
NOTA 9.0
Os famosos saloons andavam meio abandonados em Hollywood.
Dos temidos duelos, não se ouvia mais falar. Dos caras com grandes chapéus cheios de pose em cavalos invejáveis, a última vez que vimos de uma maneira convincente no cinema , foi em janeiro desse ano com Tarantino e seus 'Os Oito Odiados'. Eis que agora já no finzinho do ano, surge a boa surpresa da volta de um grande clássico dos filmes de faroeste, talvez o maior deles, e ainda com a direção do mestre Antoine Fuqua (de 'Dia de Treinamento' - 2001 e 'Lágrimas do Sol' -2003).
Na história os habitantes de um pequeno vilarejo mexicano sofrem com os constantes ataques de um bando de pistoleiros liderados por Bogue (Peter Sarsgaard). Revoltada com os saques, Emma Cullen (Haley Bennett) deseja justiça e pede auxÃlio ao pistoleiro Sam Chisolm (Denzel Washington), que reúne um grupo de especialistas para contra-atacar os bandidos, entre o grupo estão Jack (Vincent D'Onofrio) , Robicheaux (Ethan Hawke) e Farraday (Chris Pratt).
Bem , todo mundo sabe que 'Sete Homens e um Destino' é um remake: o longa original é de 1960 e teve na direção o Ãcone John Sturges. Na nova empreitada, algumas abordagens e alguns personagens ganharam em relação ao original, como por exemplo a escolha de uma personagem feminina importante na trama, coisa que não aconteceu no original - a bela Haley Bennett que encarna perfeitamente a heroÃna romântica, que tem culhão o suficiente para encarar de igual pra igual um elenco principal só de homens. Além da sempre grata surpresa Chris Pratt, que incorpora humor à história com maestria.
Além da qualidade técnica da produção, não dá pra deixar de notar também o ótimo texto ,até para um filme de western : esqueça 'aquele papo de Ãndio' do longa antigo. Afiados, os diálogos são um dos pontos altos do filme novo. Pudera: o roteiro é de Nic Pizzolatto, da série True Detective. Outro ponto interessante é a miscigenação bacana do elenco escalado: branco, negro , latino e até asiático compõem essa mistura que fica bonita em cena.
E pra fechar com chave de ouro, a inigualável trilha de Elmer Bernstein, que leva o nome do tÃtulo original (The Magnificent Seven), para dar o toque que faltava. A trilha é o que podemos chamar de 'canção chiclete' dos filmes de faroeste - eternizada no Brasil por uma marca de cigarros, a música é uma das mais conhecidas quando falamos de trilhas sonoras de cinema.
Super Vale Ver !
Os famosos saloons andavam meio abandonados em Hollywood.
Dos temidos duelos, não se ouvia mais falar. Dos caras com grandes chapéus cheios de pose em cavalos invejáveis, a última vez que vimos de uma maneira convincente no cinema , foi em janeiro desse ano com Tarantino e seus 'Os Oito Odiados'. Eis que agora já no finzinho do ano, surge a boa surpresa da volta de um grande clássico dos filmes de faroeste, talvez o maior deles, e ainda com a direção do mestre Antoine Fuqua (de 'Dia de Treinamento' - 2001 e 'Lágrimas do Sol' -2003).
Na história os habitantes de um pequeno vilarejo mexicano sofrem com os constantes ataques de um bando de pistoleiros liderados por Bogue (Peter Sarsgaard). Revoltada com os saques, Emma Cullen (Haley Bennett) deseja justiça e pede auxÃlio ao pistoleiro Sam Chisolm (Denzel Washington), que reúne um grupo de especialistas para contra-atacar os bandidos, entre o grupo estão Jack (Vincent D'Onofrio) , Robicheaux (Ethan Hawke) e Farraday (Chris Pratt).
Bem , todo mundo sabe que 'Sete Homens e um Destino' é um remake: o longa original é de 1960 e teve na direção o Ãcone John Sturges. Na nova empreitada, algumas abordagens e alguns personagens ganharam em relação ao original, como por exemplo a escolha de uma personagem feminina importante na trama, coisa que não aconteceu no original - a bela Haley Bennett que encarna perfeitamente a heroÃna romântica, que tem culhão o suficiente para encarar de igual pra igual um elenco principal só de homens. Além da sempre grata surpresa Chris Pratt, que incorpora humor à história com maestria.
Além da qualidade técnica da produção, não dá pra deixar de notar também o ótimo texto ,até para um filme de western : esqueça 'aquele papo de Ãndio' do longa antigo. Afiados, os diálogos são um dos pontos altos do filme novo. Pudera: o roteiro é de Nic Pizzolatto, da série True Detective. Outro ponto interessante é a miscigenação bacana do elenco escalado: branco, negro , latino e até asiático compõem essa mistura que fica bonita em cena.
E pra fechar com chave de ouro, a inigualável trilha de Elmer Bernstein, que leva o nome do tÃtulo original (The Magnificent Seven), para dar o toque que faltava. A trilha é o que podemos chamar de 'canção chiclete' dos filmes de faroeste - eternizada no Brasil por uma marca de cigarros, a música é uma das mais conhecidas quando falamos de trilhas sonoras de cinema.
Super Vale Ver !
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