PiTacO do PapO! 'Christine' - 2016
NOTA 7.8
Por Karina Massud @cinemassud
Estamos em 1974. Christine Chubbuck é uma jornalista/repórter de um canal local de TV na Flórida. Ela sonha com vôos mais altos, reportagens mais importantes do que cobrir a festa do morango ou entrevistar uma criadora de galinhas...como por exemplo, entrevistar o então presidente Nixon. Ela claramente tem algum transtorno de humor : não tem amigos, tem uma relação difÃcil com os colegas de trabalho, e nas horas vagas a única coisa que a distrai é fazer teatro de fantoches para as crianças do hospital.
Rebecca Hall está ótima como a jornalista depressiva. Ela é estranha, anti-sociável e arredia ao contato fÃsico, demonstrando apatia em qualquer situação que normalmente causaria emoção. Ela tem a voz calma e os olhos tristemente marejados, mas em outros momentos parece à beira de um ataque de nervos.
Já sua mãe (feita de maneira adorável por J. Smith-Cameron) é o oposto: feliz da vida e desencanada, fuma maconha nos dias de folga e arruma namorados novos com a maior facilidade, estilo de vida que irrita a filha. Ela se empenha em fazer Christine ter uma vida social e sair do quarto rosa que parece de adolescente, esforço esse que é sempre em vão.
Christine tem uma queda por George, colega de trabalho apresentador do jornal ( Michael C. Hall, conhecido pela série Dexter), mas quando toma coragem pra avançar é tarde demais. A produção não é um drama descabelado muito menos choroso sobre depressão, é um filme baseado numa história real - elegante e sóbrio que passeia pela decadência emocional de Christine.
Pra quem, como eu, desconhece o final, parece que a trama demora um pouco pra engrenar e chegar ao ápice. Mas não, ela vai crescendo suavemente, na mesma proporção do humor (ou péssimo humor, melhor dizendo) da protagonista, que luta e se estrebucha por uma promoção no trabalho e também na vida... até chegar ao seu desfecho assustador.
Vale Ver !
Por Karina Massud @cinemassud
Estamos em 1974. Christine Chubbuck é uma jornalista/repórter de um canal local de TV na Flórida. Ela sonha com vôos mais altos, reportagens mais importantes do que cobrir a festa do morango ou entrevistar uma criadora de galinhas...como por exemplo, entrevistar o então presidente Nixon. Ela claramente tem algum transtorno de humor : não tem amigos, tem uma relação difÃcil com os colegas de trabalho, e nas horas vagas a única coisa que a distrai é fazer teatro de fantoches para as crianças do hospital.
Já sua mãe (feita de maneira adorável por J. Smith-Cameron) é o oposto: feliz da vida e desencanada, fuma maconha nos dias de folga e arruma namorados novos com a maior facilidade, estilo de vida que irrita a filha. Ela se empenha em fazer Christine ter uma vida social e sair do quarto rosa que parece de adolescente, esforço esse que é sempre em vão.
Christine tem uma queda por George, colega de trabalho apresentador do jornal ( Michael C. Hall, conhecido pela série Dexter), mas quando toma coragem pra avançar é tarde demais. A produção não é um drama descabelado muito menos choroso sobre depressão, é um filme baseado numa história real - elegante e sóbrio que passeia pela decadência emocional de Christine.
Pra quem, como eu, desconhece o final, parece que a trama demora um pouco pra engrenar e chegar ao ápice. Mas não, ela vai crescendo suavemente, na mesma proporção do humor (ou péssimo humor, melhor dizendo) da protagonista, que luta e se estrebucha por uma promoção no trabalho e também na vida... até chegar ao seu desfecho assustador.
Vale Ver !
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