PiTacO do PapO! 'Minha Vida de Abobrinha' - 2017
NOTA 10
Animações para adultos são cada vez mais comuns no cinema. A indicação ao Oscar no ano passado de 'Anomalisa' (2016) e o recente sucesso de crÃtica do besteirol (inteligente por sinal) 'Festa da Salsicha' (2016), comprovam que esse é mesmo um nicho a ser ainda muito explorado. 'Minha Vida de Abobrinha' ,que teve uma indicação ao Oscar de Melhor Animação esse ano, é mais uma dessas produções fofinhas, mas só na aparência, porque o texto e a mensagem central são profundos e definitivamente coisa de gente grande.
Na história seremos apresentados a um sensÃvel menino de nove anos chamado Icare. Apelidado de 'Abobrinha', ele é deixado pela polÃcia em um orfanato depois que sua mãe falece. Deslocado neste novo universo, ele aos poucos começa a se relacionar com as outras crianças e descobre o significado de amizade , amor e confiança.
Abandono, morte, solidão e falta de amor.
É sobre tudo isso que essa bela e lúdica, porém triste história francesa nos conta. Mas essa seriedade, que gera muitas vezes um nó na garganta do espectador, é acompanhada por momentos de leveza e diversão, como é, de fato, a vida de qualquer criança seja em que tipo de situação for. Dessa forma, o longa retoma a todo momento essa noção do acolhimento que é realizada pelos membros do orfanato. 'Minha Vida de Abobrinha', assim, consegue fazer um retrato tão sincero em que a melancolia anda ao lado da alegria. A sequência em que os garotos vão ver a neve, ou um diálogo noturno (super engraçado por sinal) entre os meninos explicando como uma criança vê o sexo, são exemplos dessa graça extraÃda de momentos comuns da vida qualquer criança normal.
Outra surpresa que vai na contramão em filmes do gênero, é a desmistificação dos temidos orfanatos, retratados com frieza em muitas produções. Por vezes a diretora é carrancuda e pronta para dar o próximo castigo, aqui é justamente o contrário, a diretora Ms. Papineau ouve e dá carinho, pois sabe que os traumas já foram o suficiente para marcar a vida de cada uma daquelas crianças.
Escrito por Céline Sciamma baseado na novela Gilles Paris, o primeiro longa dirigido por Claude Barras é todo feito na tecnologia stop motion (aquela que se assemelham à massinhas de modelar, sabe?), que proporciona um clima ainda mais melancólico para a produção que nos leva das lágrimas ao riso em instantes.
Super Vale Ver!
Animações para adultos são cada vez mais comuns no cinema. A indicação ao Oscar no ano passado de 'Anomalisa' (2016) e o recente sucesso de crÃtica do besteirol (inteligente por sinal) 'Festa da Salsicha' (2016), comprovam que esse é mesmo um nicho a ser ainda muito explorado. 'Minha Vida de Abobrinha' ,que teve uma indicação ao Oscar de Melhor Animação esse ano, é mais uma dessas produções fofinhas, mas só na aparência, porque o texto e a mensagem central são profundos e definitivamente coisa de gente grande.
Na história seremos apresentados a um sensÃvel menino de nove anos chamado Icare. Apelidado de 'Abobrinha', ele é deixado pela polÃcia em um orfanato depois que sua mãe falece. Deslocado neste novo universo, ele aos poucos começa a se relacionar com as outras crianças e descobre o significado de amizade , amor e confiança.
Abandono, morte, solidão e falta de amor.
É sobre tudo isso que essa bela e lúdica, porém triste história francesa nos conta. Mas essa seriedade, que gera muitas vezes um nó na garganta do espectador, é acompanhada por momentos de leveza e diversão, como é, de fato, a vida de qualquer criança seja em que tipo de situação for. Dessa forma, o longa retoma a todo momento essa noção do acolhimento que é realizada pelos membros do orfanato. 'Minha Vida de Abobrinha', assim, consegue fazer um retrato tão sincero em que a melancolia anda ao lado da alegria. A sequência em que os garotos vão ver a neve, ou um diálogo noturno (super engraçado por sinal) entre os meninos explicando como uma criança vê o sexo, são exemplos dessa graça extraÃda de momentos comuns da vida qualquer criança normal.
Outra surpresa que vai na contramão em filmes do gênero, é a desmistificação dos temidos orfanatos, retratados com frieza em muitas produções. Por vezes a diretora é carrancuda e pronta para dar o próximo castigo, aqui é justamente o contrário, a diretora Ms. Papineau ouve e dá carinho, pois sabe que os traumas já foram o suficiente para marcar a vida de cada uma daquelas crianças.
Escrito por Céline Sciamma baseado na novela Gilles Paris, o primeiro longa dirigido por Claude Barras é todo feito na tecnologia stop motion (aquela que se assemelham à massinhas de modelar, sabe?), que proporciona um clima ainda mais melancólico para a produção que nos leva das lágrimas ao riso em instantes.
Super Vale Ver!
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