PiTacO do PapO! 'Lazy Eye' - 2016
NOTA 7.5
Alguma vez na vida, todos nós já paramos para pensar: como seria nossa vida se tivéssemos tomado outro caminho.. se ao invés da direita, convergÃssemos para a esquerda naquela esquina do acaso. Será que o que temos hoje é o que realmente a vida reservou para cada um de nós? Eu já parei pra me fazer essa pergunta, mas acredito mesmo que não exista resposta para ela. 'Lazy Eye', inédito no Brasil, deixa essa pergunta no ar para o espectador responder... como se isso fosse possÃvel.. será?
Na história, Dean (Lucas Near-Verbrugghe) , um designer gráfico de meia-idade, se vê abalado quando ele se reconecta com Alex (Aaron Costa Ganis) o grande amor perdido de sua vida. Entre uma mensagem e outra, eles combinam um final de semana na casa de Dean em pleno deserto de Mojave. A conversa seria longa, afinal quinze anos haviam ficado pra trás e no meio disso tudo alguns ressentimentos.
Na produção de cunho LGBT, que inclusive tem sido cada vez mais comuns no mercado cinematográfico, a direção de Tim Kirkman até se esforça, mas o grande problema é que o texto não se sustenta pra tanto tempo, quando na verdade o que temos é uma grande D.R num lugar inóspito. A história pregressa dos protagonistas é até fofa de se ver, mas não se conecta de maneira interessante ao momento presente do casal.
Se há algo que realmente salva o longa de uma total perda de tempo, é o carisma e a quÃmica de Near-Verbrugghe e Costa Ganis. Mesmo com um roteiro com tão pouca profundidade, os dois entregam momentos de doce intimidade, o que torna a relação encenada ali, atraente ao público, como também verossÃmil.
Fora os poucos méritos citados, acredito que o maior deles esteja nas entrelinhas: a metáfora em se usar o deserto como pano de fundo de uma história que já estava enterrada há muitos anos atrás. Existem melhores no gênero, mas não custa dar uma espiada.
Vale Ver !
Alguma vez na vida, todos nós já paramos para pensar: como seria nossa vida se tivéssemos tomado outro caminho.. se ao invés da direita, convergÃssemos para a esquerda naquela esquina do acaso. Será que o que temos hoje é o que realmente a vida reservou para cada um de nós? Eu já parei pra me fazer essa pergunta, mas acredito mesmo que não exista resposta para ela. 'Lazy Eye', inédito no Brasil, deixa essa pergunta no ar para o espectador responder... como se isso fosse possÃvel.. será?
Na produção de cunho LGBT, que inclusive tem sido cada vez mais comuns no mercado cinematográfico, a direção de Tim Kirkman até se esforça, mas o grande problema é que o texto não se sustenta pra tanto tempo, quando na verdade o que temos é uma grande D.R num lugar inóspito. A história pregressa dos protagonistas é até fofa de se ver, mas não se conecta de maneira interessante ao momento presente do casal.
Se há algo que realmente salva o longa de uma total perda de tempo, é o carisma e a quÃmica de Near-Verbrugghe e Costa Ganis. Mesmo com um roteiro com tão pouca profundidade, os dois entregam momentos de doce intimidade, o que torna a relação encenada ali, atraente ao público, como também verossÃmil.
Fora os poucos méritos citados, acredito que o maior deles esteja nas entrelinhas: a metáfora em se usar o deserto como pano de fundo de uma história que já estava enterrada há muitos anos atrás. Existem melhores no gênero, mas não custa dar uma espiada.
Vale Ver !
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