PiTacO do PapO! ' Trespass Against Us' - 2017
NOTA 7.8
Ainda inédito no Brasil e ainda sem tÃtulo em português, 'Trespass Against Us', drama policial britânico, faz uma pergunta inquieta durante todo o tempo de exibição. Aquela pergunta clássica, sabe?! O crime compensa?
O medo e a angústia de como será o amanhã, ou que surpresa a vida de bandido reserva, uma hora cai sobre a cabeça (se existe um mÃnimo de consciência, claro!) de quem vive uma vida assim. O filme que trilhou um competente caminho nos festivais de Londres e Toronto, deve ir direto para o sistema de vÃdeos on demand no Brasil.
Na trama, Michael Fassbender vive Chad Cutler, o herdeiro de uma famÃlia de criminosos, liderada por seu pai Colby (Brendan Gleeson), mas deseja um futuro diferente para seu filho Tyson (Georgie Smith). Colby descobre os planos do filho e em seguida arquiteta um assalto que pode envolver e incriminar toda a famÃlia. Chad, está cansado de todo tumulto dessa vida sem lei e entra então, em conflito com o patriarca da famÃlia, um sujeito totalmente desprovido de moral e que vê o crime como uma espécie de religião, e não enxerga outro caminho para a famÃlia e os agregados.
A preocupação com o futuro do filho faz Chad tomar atitudes extremas para se ver livre da vida bandida. Mas em contrapartida , seu pai também chega até às últimas consequências para que o clã não fosse prejudicado com o 'rompante de bom caratismo' do filho. O processo à seguir vem como que numa catarse em detrimento da atitude nefasta do pai. Cada um à sua maneira - briga por esse mesmo sentimento paterno que faz a prole se aconchegar debaixo de suas asas, e é dentro desse viés narrativo que a direção Adam Smith (da série 'Doctor Who') tem sua base.
O filme tem lá seu roteiro vacilante, é bem verdade, detalhe que acaba ficando pra segundo plano em função das superlativas interpretações de Fassbender e Gleeson. 'Trespass Against Us' defende esse amor incondicional que é o amor paterno com uma dose a mais de 'cegueira'. Afinal de contas, filhos serão sempre filhos e terão esse amor assegurado ainda que dentro de um contexto errôneo. Não é um grande filme, mas cria uma discussão interessante sobre posse e obediência.
Vale Ver !
Ainda inédito no Brasil e ainda sem tÃtulo em português, 'Trespass Against Us', drama policial britânico, faz uma pergunta inquieta durante todo o tempo de exibição. Aquela pergunta clássica, sabe?! O crime compensa?
O medo e a angústia de como será o amanhã, ou que surpresa a vida de bandido reserva, uma hora cai sobre a cabeça (se existe um mÃnimo de consciência, claro!) de quem vive uma vida assim. O filme que trilhou um competente caminho nos festivais de Londres e Toronto, deve ir direto para o sistema de vÃdeos on demand no Brasil.
Na trama, Michael Fassbender vive Chad Cutler, o herdeiro de uma famÃlia de criminosos, liderada por seu pai Colby (Brendan Gleeson), mas deseja um futuro diferente para seu filho Tyson (Georgie Smith). Colby descobre os planos do filho e em seguida arquiteta um assalto que pode envolver e incriminar toda a famÃlia. Chad, está cansado de todo tumulto dessa vida sem lei e entra então, em conflito com o patriarca da famÃlia, um sujeito totalmente desprovido de moral e que vê o crime como uma espécie de religião, e não enxerga outro caminho para a famÃlia e os agregados.
A preocupação com o futuro do filho faz Chad tomar atitudes extremas para se ver livre da vida bandida. Mas em contrapartida , seu pai também chega até às últimas consequências para que o clã não fosse prejudicado com o 'rompante de bom caratismo' do filho. O processo à seguir vem como que numa catarse em detrimento da atitude nefasta do pai. Cada um à sua maneira - briga por esse mesmo sentimento paterno que faz a prole se aconchegar debaixo de suas asas, e é dentro desse viés narrativo que a direção Adam Smith (da série 'Doctor Who') tem sua base.
O filme tem lá seu roteiro vacilante, é bem verdade, detalhe que acaba ficando pra segundo plano em função das superlativas interpretações de Fassbender e Gleeson. 'Trespass Against Us' defende esse amor incondicional que é o amor paterno com uma dose a mais de 'cegueira'. Afinal de contas, filhos serão sempre filhos e terão esse amor assegurado ainda que dentro de um contexto errôneo. Não é um grande filme, mas cria uma discussão interessante sobre posse e obediência.
Vale Ver !
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