PiTacO do PapO! 'Lovesong' - 2016
NOTA 8.0
Por Rogério Machado
Destaque no Festival de Sundance e sem previsão de estreia no Brasil, o drama 'Lovesong', que tem na direção a sul-coreana So-Yong Kim ('In Between Days - 2006), apresenta uma história cheia de delicadeza. Young Kim não tem muitas experiências no posto , mas fica claro que ela busca por essa veia das relações nas suas histórias, dos encontros e desencontros na vida afetiva.
Na trama, Sarah (Riley Keough) vive afastada do marido, que trabalha distante de casa por longos perÃodos, sendo assim ela resolve embarcar uma viagem improvisada com sua filha e sua melhor amiga, Mindy (Jena Malone). Ao longo do caminho, a dinâmica entre elas se intensifica, antes de circunstâncias a separarem. Anos depois, Sarah tenta retomar essa conexão, dias antes do casamento de Mindy.
Um amor entre duas mulheres. Isso não é mais novidade no cinema , são muitos os filmes com essa temática, desde filmes independentes até sucessos de bilheteria e alguns até indicados ao Oscar. Mas aqui, a direção se expressa muito além da história contada em palavras, transborda em imagens pela câmera com tomadas repletas não só de técnica , mas de sensibilidade. Uma visão intimista e sutil, sentida pelos ângulos captados com precisão. Seria o famoso olhar feminino? É certo que sim.
É certo também que algumas produções se saem bem pelas escolhas que fazem, em 'Lovesong', (adoro essa palavra) a escolha narrativa é o maior acerto, mas não para por aÃ, o entrosamento das protagonistas é percebido nas cenas aparentemente mais bobas e o elenco infantil - as duas crianças usadas em perÃodos diferentes numa passagem de tempo de 3 anos - são formidáveis.
O que não deu pra entender mesmo, foi ver a veterana Rosanna Arquette (ainda que esta esteja meio sumida das telas) com duas falas em cenas sem muita importância. A atriz vive a mãe de Mindy e dá a entender que o relacionamento das duas foi abalado por algum motivo que não é citado na trama. Ficou essa ponta que poderia ser melhor explorada, mas de forma alguma compromete a mensagem central da pelÃcula.
Vale Ver !
Por Rogério Machado
Destaque no Festival de Sundance e sem previsão de estreia no Brasil, o drama 'Lovesong', que tem na direção a sul-coreana So-Yong Kim ('In Between Days - 2006), apresenta uma história cheia de delicadeza. Young Kim não tem muitas experiências no posto , mas fica claro que ela busca por essa veia das relações nas suas histórias, dos encontros e desencontros na vida afetiva.
Na trama, Sarah (Riley Keough) vive afastada do marido, que trabalha distante de casa por longos perÃodos, sendo assim ela resolve embarcar uma viagem improvisada com sua filha e sua melhor amiga, Mindy (Jena Malone). Ao longo do caminho, a dinâmica entre elas se intensifica, antes de circunstâncias a separarem. Anos depois, Sarah tenta retomar essa conexão, dias antes do casamento de Mindy.
Um amor entre duas mulheres. Isso não é mais novidade no cinema , são muitos os filmes com essa temática, desde filmes independentes até sucessos de bilheteria e alguns até indicados ao Oscar. Mas aqui, a direção se expressa muito além da história contada em palavras, transborda em imagens pela câmera com tomadas repletas não só de técnica , mas de sensibilidade. Uma visão intimista e sutil, sentida pelos ângulos captados com precisão. Seria o famoso olhar feminino? É certo que sim.
É certo também que algumas produções se saem bem pelas escolhas que fazem, em 'Lovesong', (adoro essa palavra) a escolha narrativa é o maior acerto, mas não para por aÃ, o entrosamento das protagonistas é percebido nas cenas aparentemente mais bobas e o elenco infantil - as duas crianças usadas em perÃodos diferentes numa passagem de tempo de 3 anos - são formidáveis.
O que não deu pra entender mesmo, foi ver a veterana Rosanna Arquette (ainda que esta esteja meio sumida das telas) com duas falas em cenas sem muita importância. A atriz vive a mãe de Mindy e dá a entender que o relacionamento das duas foi abalado por algum motivo que não é citado na trama. Ficou essa ponta que poderia ser melhor explorada, mas de forma alguma compromete a mensagem central da pelÃcula.
Vale Ver !
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