PiTacO do PapO! 'The Pass' - 2017
NOTA 8.0
'The Pass', ainda sem tÃtulo ou previsão de lançamento oficial por aqui, coloca na mesa aquela velha questão do homossexualismo dentro do esporte. Considerado um tabu do tamanho da muralha da China, o tema ainda é uma questão que corre a 'boca miúda' nos bastidores do esporte, principalmente no futebol. O filme mostra apenas um episódio dentre tantos que devem existir por aÃ, e conduzido de maneira realista em se tratando de filmes dentro da temática.
Jason(Russel Tovey) e Ade (Arinze Kene), de 19 anos, estiveram na Academia de um famoso clube de futebol de Londres desde que tinham oito anos. É a noite antes de seu primeiro jogo para a primeira equipe – um jogo da Liga dos Campeões – e eles estão em um quarto de hotel na Romênia. Eles deveriam estar dormindo, mas estão super-excitados. Pulam, lutam, zombam um do outro, preparam seu kit, e assistem a uma fita de sexo de um companheiro de equipe. E então, do nada, um beijo entre eles desperta um turbilhão de sentimentos e sensações que seriam difÃceis de ser administrados entre dois homens como eles.
O impacto dessa “passagem” reverbera nos próximos dez anos de suas vidas – uma década de fama e fracasso, segredos e mentiras, num mundo esportivo onde a imagem é tudo, e qualquer coisa que não retrate muito bem o universo masculino está fora de cogitação e pode representar uma ameaça grande.
'The Pass', que tem o inglês Tovey como protagonista, já é conhecido do meio gay por sua participação na série e no filme 'Looking' (produção da HBO) onde mantinha uma relação tempestuosa e vacilante com Patrick (Jonathan Groff). Aqui, ele é o tÃpico valentão que fica o tempo todo querendo negar sua natureza e manter um casamento falido para evitar todos os problemas advindos de uma possÃvel 'saÃda do armário'. A grande sacada do filme, é ser fiel ao seu contexto, não floreia ou faz concessões para agradar aos espectadores mais românticos e sonhadores. Os diálogos em certos momentos podem soar toscos e sem profundidade, mas minha teoria é que isso tenha sido proposital na concepção de Ben A. Williams dado ao universo retratado na história.
Não se trata de um grande filme, mas traduz a realidade de maneira direta e de certa forma, acrescenta muito dentro do retrospecto desse tipo de produção.
Vale Ver !
'The Pass', ainda sem tÃtulo ou previsão de lançamento oficial por aqui, coloca na mesa aquela velha questão do homossexualismo dentro do esporte. Considerado um tabu do tamanho da muralha da China, o tema ainda é uma questão que corre a 'boca miúda' nos bastidores do esporte, principalmente no futebol. O filme mostra apenas um episódio dentre tantos que devem existir por aÃ, e conduzido de maneira realista em se tratando de filmes dentro da temática.
Jason(Russel Tovey) e Ade (Arinze Kene), de 19 anos, estiveram na Academia de um famoso clube de futebol de Londres desde que tinham oito anos. É a noite antes de seu primeiro jogo para a primeira equipe – um jogo da Liga dos Campeões – e eles estão em um quarto de hotel na Romênia. Eles deveriam estar dormindo, mas estão super-excitados. Pulam, lutam, zombam um do outro, preparam seu kit, e assistem a uma fita de sexo de um companheiro de equipe. E então, do nada, um beijo entre eles desperta um turbilhão de sentimentos e sensações que seriam difÃceis de ser administrados entre dois homens como eles.
O impacto dessa “passagem” reverbera nos próximos dez anos de suas vidas – uma década de fama e fracasso, segredos e mentiras, num mundo esportivo onde a imagem é tudo, e qualquer coisa que não retrate muito bem o universo masculino está fora de cogitação e pode representar uma ameaça grande.
'The Pass', que tem o inglês Tovey como protagonista, já é conhecido do meio gay por sua participação na série e no filme 'Looking' (produção da HBO) onde mantinha uma relação tempestuosa e vacilante com Patrick (Jonathan Groff). Aqui, ele é o tÃpico valentão que fica o tempo todo querendo negar sua natureza e manter um casamento falido para evitar todos os problemas advindos de uma possÃvel 'saÃda do armário'. A grande sacada do filme, é ser fiel ao seu contexto, não floreia ou faz concessões para agradar aos espectadores mais românticos e sonhadores. Os diálogos em certos momentos podem soar toscos e sem profundidade, mas minha teoria é que isso tenha sido proposital na concepção de Ben A. Williams dado ao universo retratado na história.
Não se trata de um grande filme, mas traduz a realidade de maneira direta e de certa forma, acrescenta muito dentro do retrospecto desse tipo de produção.
Vale Ver !
Deixe seu Comentário: