PiTacO do PapO! 'Mean Dreams' - 2017
NOTA 8.5
Por Rogério Machado
Não é surpresa pra nenhum cinéfilo que o cinema independente seja fonte de boas produções. 'Mean Dreams' , ainda sem tÃtulo ou previsão pra uma estreia nacional, é mais um desses ótimos exemplos. O longa que tem no elenco o saudoso Bill Paxton (falecido em fevereiro desse ano) é um thriller sem mirabolâncias - apesar da virada no meio da história - mas que conquista o espectador logo de cara pela verdade imprimida no contexto.
A trama acompanha Jonas Ford (Josh Wiggins), um garoto de quinze anos que começa a criar laços afetivos com sua nova vizinha Caraway (Sophie Nelisse). Assustado com o comportamento agressivo do pai da menina, Wayne (Bill Paxton), ele resolve segui-lo e rouba uma mala cheia de dinheiro conseguido ilicitamente por Wayne, e não demora muito para ele e sua amada fugirem com o policial corrupto em sua cola.
A trama se auto conduz sem nenhum esforço narrativo aparente. A palavra de ordem é a simplicidade do argumento, que até já vimos em outras obras, mas que aqui ganha formas densas pelo passado do pai e da filha, que só é citado mais adiante. E não para por aÃ, Bill Paxton encarna um policial violento que mete medo só de olhar; sim, o elenco talvez seja o grande acerto em trazer um brilho diferente à uma trama tão simples e até certo ponto previsÃvel no seu desfecho.
Porém, contudo, todavia, a reviravolta ali no meio do longa, faz toda a diferença para mudar todo o rumo da trama e tirar o estigma de drama que poderia se abater sobre a história. Mérito também, claro, da direção vibrante do praticamente estreante Nathan Morlando.
Com boas atuações do casal adolescente interpretados por Wiggins e Nelisse (pra quem não se recorda, ela é aquela linda 'Menina que Roubava Livros' da versão do best seller para o cinema), e a forte presença de Paxton em seu policial corrupto e odiado por todos. ‘Mean Dreams’ é um bom suspense que perde seu Ãmpeto em tentar inserir subtramas pouco relevantes, mas não deixa de ser uma bela despedida de Bill Paxton.
Vale Ver !
Por Rogério Machado
Não é surpresa pra nenhum cinéfilo que o cinema independente seja fonte de boas produções. 'Mean Dreams' , ainda sem tÃtulo ou previsão pra uma estreia nacional, é mais um desses ótimos exemplos. O longa que tem no elenco o saudoso Bill Paxton (falecido em fevereiro desse ano) é um thriller sem mirabolâncias - apesar da virada no meio da história - mas que conquista o espectador logo de cara pela verdade imprimida no contexto.
A trama se auto conduz sem nenhum esforço narrativo aparente. A palavra de ordem é a simplicidade do argumento, que até já vimos em outras obras, mas que aqui ganha formas densas pelo passado do pai e da filha, que só é citado mais adiante. E não para por aÃ, Bill Paxton encarna um policial violento que mete medo só de olhar; sim, o elenco talvez seja o grande acerto em trazer um brilho diferente à uma trama tão simples e até certo ponto previsÃvel no seu desfecho.
Porém, contudo, todavia, a reviravolta ali no meio do longa, faz toda a diferença para mudar todo o rumo da trama e tirar o estigma de drama que poderia se abater sobre a história. Mérito também, claro, da direção vibrante do praticamente estreante Nathan Morlando.
Com boas atuações do casal adolescente interpretados por Wiggins e Nelisse (pra quem não se recorda, ela é aquela linda 'Menina que Roubava Livros' da versão do best seller para o cinema), e a forte presença de Paxton em seu policial corrupto e odiado por todos. ‘Mean Dreams’ é um bom suspense que perde seu Ãmpeto em tentar inserir subtramas pouco relevantes, mas não deixa de ser uma bela despedida de Bill Paxton.
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