PiTacO do PapO! 'Norman: Confie em Mim' - 2017
NOTA 7.5
O mundo dos negócios é um prato cheio para roteiros mirabolantes, que possibilitam caminhos infinitos de narrativas. A mais recente aparição do sempre ótimo Richard Gere nas telonas - o filme passou pelos cinemas em maio desse ano - foi no engenhoso 'Norman: Confie e Mim', uma trama que discute idoneidade, poder e o mais importante nesse complexo mundo: credibilidade. Há quem diga que ter credibilidade e influência é melhor do que ter dinheiro.
Na história, Richard Gere é Norman Oppenheimer, um judeu que tem uma solitária vida à s margens do poder e do dinheiro de Nova York. Ele é um improvável operador, que passa seus dias sonhando com esquemas financeiros que nunca se tornam realidade. Sempre na busca de alguém disposto a prestar atenção nele, Norman faz amizade com Micha Eshel (Lior Ashkenazi), um carismático polÃtico israelense em uma má fase de sua carreira. Porém, três anos depois, Eshel torna-se um influente lÃder mundial, transformando drasticamente a vida de Norman, tanto positivamente quanto negativamente.
Era de se esperar que estarÃamos diante de uma trama complexa: são inúmeros personagens, alguns com participações muito pontuais, e que representam muitas
vezes pontos decisivos para a compreensão de todo imbróglio que se passa nos bastidores desse jogo de poder e busca por um lugar ao sol nesse competitivo 'Business world'.
Segundo o diretor Joseph Cedar, o longa é uma releitura da clássica história do Chantagista Judeu, que já foi feita inúmeras vezes na literatura. Além de remeter-se aos tempos bÃblicos, com a história de José e o Faraó, também remete-se a personagens como o Shylock, do Mercador de Veneza de Shakespeare, Fagin, personagem do livro Oliver Twist de Charles Dickens e Leopold Bloom, personagem de Ulysses, de James Joyce. - “Cada um desses é uma tentativa de entender quem é esse personagem judeu” diz Cedar.
A história se desenvolve de maneira inteligente, mas à meu modo de enxergar tudo, faltou carisma e talvez um toque de humor ao personagem de Gere para atrair os distraÃdos. Nesses casos, comicidade acaba agregando - com o perdão do trocadilho - 'valor de mercado' em tramas do gênero. Mas ainda sim, pelo roteiro habilidoso (também de Cedar) e a presença do elegante elenco (Michael Sheem, Steve Buscemi, Charlotte Gainsbourg, Hank Azaria) vale aquela espiada básica.
Vale Ver !
O mundo dos negócios é um prato cheio para roteiros mirabolantes, que possibilitam caminhos infinitos de narrativas. A mais recente aparição do sempre ótimo Richard Gere nas telonas - o filme passou pelos cinemas em maio desse ano - foi no engenhoso 'Norman: Confie e Mim', uma trama que discute idoneidade, poder e o mais importante nesse complexo mundo: credibilidade. Há quem diga que ter credibilidade e influência é melhor do que ter dinheiro.
Na história, Richard Gere é Norman Oppenheimer, um judeu que tem uma solitária vida à s margens do poder e do dinheiro de Nova York. Ele é um improvável operador, que passa seus dias sonhando com esquemas financeiros que nunca se tornam realidade. Sempre na busca de alguém disposto a prestar atenção nele, Norman faz amizade com Micha Eshel (Lior Ashkenazi), um carismático polÃtico israelense em uma má fase de sua carreira. Porém, três anos depois, Eshel torna-se um influente lÃder mundial, transformando drasticamente a vida de Norman, tanto positivamente quanto negativamente.
Era de se esperar que estarÃamos diante de uma trama complexa: são inúmeros personagens, alguns com participações muito pontuais, e que representam muitas
vezes pontos decisivos para a compreensão de todo imbróglio que se passa nos bastidores desse jogo de poder e busca por um lugar ao sol nesse competitivo 'Business world'.
Segundo o diretor Joseph Cedar, o longa é uma releitura da clássica história do Chantagista Judeu, que já foi feita inúmeras vezes na literatura. Além de remeter-se aos tempos bÃblicos, com a história de José e o Faraó, também remete-se a personagens como o Shylock, do Mercador de Veneza de Shakespeare, Fagin, personagem do livro Oliver Twist de Charles Dickens e Leopold Bloom, personagem de Ulysses, de James Joyce. - “Cada um desses é uma tentativa de entender quem é esse personagem judeu” diz Cedar.
A história se desenvolve de maneira inteligente, mas à meu modo de enxergar tudo, faltou carisma e talvez um toque de humor ao personagem de Gere para atrair os distraÃdos. Nesses casos, comicidade acaba agregando - com o perdão do trocadilho - 'valor de mercado' em tramas do gênero. Mas ainda sim, pelo roteiro habilidoso (também de Cedar) e a presença do elegante elenco (Michael Sheem, Steve Buscemi, Charlotte Gainsbourg, Hank Azaria) vale aquela espiada básica.
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