PiTacO do PapO - 'First They Killed my Father' (2017)
NOTA 8.5
Por Rogério Machado
Na polÃtica, tudo que é over, que se baseia em exageros, certamente não fará bem para o povo. No filme que acaba de chegar à Netflix, 'First They Killed my Father' (sem versão para o português) o comunismo é quem dá o tom dos horrores vividos nessa história dirigida por Angelina Jolie. O filme é um retrato doloroso do que é estar sob o jugo de um governo fascista e que usa um pseudo modelo de igualdade para recrutar exércitos sanguinários com objetivos nefastos.
Nessa história real (sim, real) se passa em 1975 no Camboja, quando o regime comunista do Khmer Vermelho assume o controle da capital do paÃs, Phnom Penh. A partir daÃ, a pequena Loung Ung (Sareum Srey Moch) é obrigada a deixar para trás sua casa e seguir com a famÃlia para o interior. Num campo de trabalho forçado ela convive diariamente com o horror, a fome, o medo e a ameaça de separação dos pais e irmãos.
'First They Killed My Father: A Daughter of Cambodia Remembers' é a obra na qual o roteiro é baseado, através das memórias da autora e ativista Loung Ung quando era uma criança-soldado durante o domÃnio: o filme é todo sob a ótica da menina, as lentes são os olhos da pequena Loung que presencia torturas, maus tratos, se apercebe da tristeza da mãe que por sua vez sente falta das danças na sala de casa, das reuniões em torno de uma mesa farta e da vaidade daquela mulher com suas roupas bem cortadas e a maquiagem bem feita. As memórias da garota se misturam à queles momentos inimagináveis por ela e toda sua famÃlia.
Jolie capta com maestria o sentimento e as emoções da personagem, sejam nas sequências aéreas , nas tomadas vista por cima, ou mesmo nos inúmeros closes e câmeras inquietas ao redor da pequena garota. Suas expressões diversas - desde os olhares assustados até os raros momentos de alÃvio, nada foge das lentes da atriz que vem se aventurado cada vez mais na arte de estar por trás das câmeras. Engajada como é em atividades humanitárias, era mesmo de se esperar que o filme tocasse o público, justamente pela moça ter grande intimidade e dominar como ninguém o tema.
Vale Ver !
DIREÇÃO
Angelina Jolie
EQUIPE TÉCNICA
Roteiro: Loung Ung, Angelina Jolie
Produção: Sarah Bowen
Fotografia: Anthony Dod Mantle
Montador: Xavier Box, Patricia Rommel
ELENCO
Sveng Socheata, Phoeung Kompheak, Tharoth Sam, Sareum Srey Moch
Por Rogério Machado
Na polÃtica, tudo que é over, que se baseia em exageros, certamente não fará bem para o povo. No filme que acaba de chegar à Netflix, 'First They Killed my Father' (sem versão para o português) o comunismo é quem dá o tom dos horrores vividos nessa história dirigida por Angelina Jolie. O filme é um retrato doloroso do que é estar sob o jugo de um governo fascista e que usa um pseudo modelo de igualdade para recrutar exércitos sanguinários com objetivos nefastos.
Nessa história real (sim, real) se passa em 1975 no Camboja, quando o regime comunista do Khmer Vermelho assume o controle da capital do paÃs, Phnom Penh. A partir daÃ, a pequena Loung Ung (Sareum Srey Moch) é obrigada a deixar para trás sua casa e seguir com a famÃlia para o interior. Num campo de trabalho forçado ela convive diariamente com o horror, a fome, o medo e a ameaça de separação dos pais e irmãos.
'First They Killed My Father: A Daughter of Cambodia Remembers' é a obra na qual o roteiro é baseado, através das memórias da autora e ativista Loung Ung quando era uma criança-soldado durante o domÃnio: o filme é todo sob a ótica da menina, as lentes são os olhos da pequena Loung que presencia torturas, maus tratos, se apercebe da tristeza da mãe que por sua vez sente falta das danças na sala de casa, das reuniões em torno de uma mesa farta e da vaidade daquela mulher com suas roupas bem cortadas e a maquiagem bem feita. As memórias da garota se misturam à queles momentos inimagináveis por ela e toda sua famÃlia.
Jolie capta com maestria o sentimento e as emoções da personagem, sejam nas sequências aéreas , nas tomadas vista por cima, ou mesmo nos inúmeros closes e câmeras inquietas ao redor da pequena garota. Suas expressões diversas - desde os olhares assustados até os raros momentos de alÃvio, nada foge das lentes da atriz que vem se aventurado cada vez mais na arte de estar por trás das câmeras. Engajada como é em atividades humanitárias, era mesmo de se esperar que o filme tocasse o público, justamente pela moça ter grande intimidade e dominar como ninguém o tema.
Vale Ver !
DIREÇÃO
Angelina Jolie
EQUIPE TÉCNICA
Roteiro: Loung Ung, Angelina Jolie
Produção: Sarah Bowen
Fotografia: Anthony Dod Mantle
Montador: Xavier Box, Patricia Rommel
Distribuidora: Netflix
ELENCO
Sveng Socheata, Phoeung Kompheak, Tharoth Sam, Sareum Srey Moch
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