PiTacO do PapO - 'Mentes Sombrias' | 2018
NOTA 5.0
Para mentes vazias
Por Karina Massud @cinemassud
Pegue uma pitada de “Stranger Things”, de “The OA” (ambas séries adolescentes de temas sobrenaturais) e da franquia X-Men, uma colher de referências a filmes famosos e voilà: eis “Mentes Sombrias”. Ops, peraí, essa receita ficou muito indigesta! Adaptado do livro de mesmo nome, o longa “Mentes Sombrias” tinha todos os ingredientes pra dar certo, e deu muito, mas muito errado mesmo.
Estamos num futuro distópico nos EUA, onde por algum motivo as crianças ou morrem ou desenvolvem poderes sobrenaturais. Por isso são consideradas perigosas pelo governo, que as envia para campos de concentração onde são divididas por cores conforme seus poderes e periculosidade. Os heróis da trama são times de rebeldes que se dividem em exércitos de libertação que soltam as crianças e as treinam para desenvolverem seus poderes. Há também a Legião, que ninguém explica exatamente se é mocinha ou bandida na história.
Quase todo o elenco tem atuação sofrível, parece que todos cursaram a escola de interpretação Cigano Igor, tamanha a cara de paisagem que fazem diante de qualquer desgraça ou alegria. O casal de protagonistas Ruby e Liam ( a menina mais poderosa e o líder dos rebeldes) vive um romance com cenas vexatórias como a que ela aparece de vestido vermelho, que era pra ser sexy mas nem de longe causa esse efeito. Não se salva uma frase ou olhar do jovem casal. O que talvez fosse a salvação do filme é a caçadora de recompensas Lady Jane feita pela atriz Gwendoline Christie ( a Brianne de Tarth de 'Game of Thrones' ), mas não se anime, pois ela aparece menos do que 2 minutos em cena.
Os efeitos especiais usados para os poderes das crianças telepáticas são bem comuns: fogo pelas ventas, eletricidade pelas mãos e poder de fazer flutuar/atrair objetos. A sequência de acontecimentos é bem tosca, talvez tenham sido cortadas partes que explicariam o porquê da Liga ser confiável e recrutar Ruby, que num passe de mágica descarta o mocinho que fica livre pra libertar a criançada prisioneira.
A trama toda segue numa lambança sem tamanho que deixa o espectador mais sonolento do que curioso ou ligado, pois nada consegue despertar sua atenção. Você quer mesmo é que o filme acabe logo. A sequência final dá a entender que teremos uma continuação... Corram para as montanhas, corram!
Nem Vale Ver !
Para mentes vazias
Por Karina Massud @cinemassud
Pegue uma pitada de “Stranger Things”, de “The OA” (ambas séries adolescentes de temas sobrenaturais) e da franquia X-Men, uma colher de referências a filmes famosos e voilà: eis “Mentes Sombrias”. Ops, peraí, essa receita ficou muito indigesta! Adaptado do livro de mesmo nome, o longa “Mentes Sombrias” tinha todos os ingredientes pra dar certo, e deu muito, mas muito errado mesmo.
Estamos num futuro distópico nos EUA, onde por algum motivo as crianças ou morrem ou desenvolvem poderes sobrenaturais. Por isso são consideradas perigosas pelo governo, que as envia para campos de concentração onde são divididas por cores conforme seus poderes e periculosidade. Os heróis da trama são times de rebeldes que se dividem em exércitos de libertação que soltam as crianças e as treinam para desenvolverem seus poderes. Há também a Legião, que ninguém explica exatamente se é mocinha ou bandida na história.
Quase todo o elenco tem atuação sofrível, parece que todos cursaram a escola de interpretação Cigano Igor, tamanha a cara de paisagem que fazem diante de qualquer desgraça ou alegria. O casal de protagonistas Ruby e Liam ( a menina mais poderosa e o líder dos rebeldes) vive um romance com cenas vexatórias como a que ela aparece de vestido vermelho, que era pra ser sexy mas nem de longe causa esse efeito. Não se salva uma frase ou olhar do jovem casal. O que talvez fosse a salvação do filme é a caçadora de recompensas Lady Jane feita pela atriz Gwendoline Christie ( a Brianne de Tarth de 'Game of Thrones' ), mas não se anime, pois ela aparece menos do que 2 minutos em cena.
Os efeitos especiais usados para os poderes das crianças telepáticas são bem comuns: fogo pelas ventas, eletricidade pelas mãos e poder de fazer flutuar/atrair objetos. A sequência de acontecimentos é bem tosca, talvez tenham sido cortadas partes que explicariam o porquê da Liga ser confiável e recrutar Ruby, que num passe de mágica descarta o mocinho que fica livre pra libertar a criançada prisioneira.
A trama toda segue numa lambança sem tamanho que deixa o espectador mais sonolento do que curioso ou ligado, pois nada consegue despertar sua atenção. Você quer mesmo é que o filme acabe logo. A sequência final dá a entender que teremos uma continuação... Corram para as montanhas, corram!
Nem Vale Ver !
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