PiTacO do PapO - 'Woman Walks Ahead' | 2018
NOTA 7.5
Por Karina Massud @cinemassud
Histórias de mulheres à frente do seu tempo sempre fascinam seja em que época ou contexto forem. “Woman Walks Ahead”, ainda sem tÃtulo nacional, é uma bela história de uma dessas mulheres extraordinárias que vale pelos protagonistas apresentados.
Jessica Chastain, que sem dúvida é o ponto alto/chamariz do longa, interpreta a pintora viúva Catherine Weldon, que decide ir atrás do seu sonho e não ficar de chorumelas pela morte do marido. Em 1890 ela pega sua maleta e sai sozinha de trem de Nova York para a Dakota do Norte para pintar o lÃder indÃgena Touro Sentado ( o ótimo Michael Greyeyes) . Chegando no vilarejo ela é tida como uma espiã, tratada com hostilidade, desconfiança e chega a ser agredida por gostar do povo indÃgena. Sam Rockwell, que dá vida ao personagem Silas Grove, também segura um pouco as pontas do filme como um coronel do exército americano que tem simpatia pelos indÃgenas apesar de estar no time contrário.
Jessica Chastain, que sem dúvida é o ponto alto/chamariz do longa, interpreta a pintora viúva Catherine Weldon, que decide ir atrás do seu sonho e não ficar de chorumelas pela morte do marido. Em 1890 ela pega sua maleta e sai sozinha de trem de Nova York para a Dakota do Norte para pintar o lÃder indÃgena Touro Sentado ( o ótimo Michael Greyeyes) . Chegando no vilarejo ela é tida como uma espiã, tratada com hostilidade, desconfiança e chega a ser agredida por gostar do povo indÃgena. Sam Rockwell, que dá vida ao personagem Silas Grove, também segura um pouco as pontas do filme como um coronel do exército americano que tem simpatia pelos indÃgenas apesar de estar no time contrário.
Poderia ter sido um filmaço (talvez a intenção fosse ser um novo “Dança com Lobos”, filme de 1990 que traz Kevin Costner como soldado americano que vira amigo dos Ãndios Sioux em plena Guerra Civil Americana) mas a falta de aprofundamento no roteiro deixou tudo meio que jogado na tela: a questão do massacre indÃgena pelos soldados no oeste americano, o racismo e preconceito cultivados pela população onde reinava a intolerância. O lado ativista de Catherine, tanto pelos direitos das mulheres quanto dos Ãndios, seu trauma e fobia de cavalos devido à forma que foi criada/tratada pelo pai que a queria como uma lady cheia de 'frufrus', e a amizade ambÃgua entre ela e Touro Sentado. Infelizmente tudo é mostrado de forma superficial e sem desfecho.O roteiro fica no limite entre drama, faroeste, cinebio e não diz a que veio.
A fotografia é muito bonita, vastos campos do Velho Oeste, céu azul que parece não ter fim e montanhas que não tem picos brancos cobertos de neve, mas de ossadas dos indÃgenas, que tristemente foram quase que totalmente assassinados pelos brancos americanos.
Curiosidade pro espectador: Catherine Weldon pintou 4 telas de Touro Sentado das quais 2 chegaram aos dias atuais. A intenção é boa mas é uma pena que o filme não consiga decolar. De qualquer forma, ver Chastain na tela é sempre uma boa experiência pra quem ama cinema.
Vale Ver !
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