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Especial : 10 Melhores Filmes do Festival do Rio 2018

Por Rogério Machado


Terminou no último dia 11 de novembro a vigésima edição do Festival Internacional de Cinema do Rio, e quem acompanha nossas redes sociais sabe que perambulamos por vários cinemas entre Rio e Niterói (que também abriga o Festival há 3 anos) e trouxemos entrevistas, fotos e críticas de alguns dos muitos filmes dessa edição que contou com cerca de 200 títulos de 60 países diferentes.

Dentre as várias mostras, a competitiva, deu à 'Tinta Bruta' o Troféu Redentor de Melhor Filme. O longa de Filipe Matzembacher e Márcio Reolon saiu premiado com o prêmio de Melhor Filme do Júri Oficial, que foi entregue no Cine Odeon, na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro. Confira a lista completa dos vencedores aqui. 


Dentre os diversos filmes exibidos e vistos por nós, alguns chamaram mais nossa atenção. Sendo assim , resolvemos deixar para nossos leitores uma lista básica, pois sabemos que todo cinéfilo que se preze, adora uma listinha. Vale deixar registrado que alguns filmes ainda não estão disponíveis para a grande audiência, mas devem chegar em breve ao circuito comercial. Alguns estão disponíveis em arquivos pela internet e podem ser vistos  on line. Vamos então à lista... e anote logo para não perder nada dessas ricas dicas que foram destaque no festival carioca. Até 2019! 


'O Mau Exemplo de Cameron Post'  | Desiree Akhavan


Baseado na obra homônima de Emily M. Danforth, 'O Mau Exemplo de Cameron Post', nos conta sobre a debatida e polêmica 'cura gay'. Mas antes que se faça qualquer protesto, acaso você concorde ou mesmo discorde do processo, é preciso dizer que acima de qualquer obra que tente incutir um determinado pensamento sobre um determinado assunto, o longa de Desiree Akhavan, não pleiteia um lado ou outro da polêmica, ele apresenta os fatos e cabe ao espectador tirar as próprias conclusões sobre o que é mostrado. (Leia mais) 

2 - 'Imagem e Palavra' | Jean-Luc Godard


Do alto dos seus 87 anos e produzindo como um profissional no auge do vigor, Jean-Luc Godard, lenda viva do cinema mundial, há muito tempo não precisa provar nada pra ninguém. É com a experiência desse mestre, dono do cinema francês, que ele tem apostado no vanguardismo e no cinema puramente experimental. Como em seu último trabalho, 'Adeus à Linguagem' (2014), seu novo deleite visual, 'Imagem e Palavra', que faz parte da Mostra Panorama do Cinema Mundial no Festival do Rio 2018 e foi premiado em Cannes esse ano, também vem com a mesma pegada. (Leia mais)

3 -  'As Viúvas' | Steve McQueen


A obra de Gillian adaptada para TV mostra uma sociedade acomodada e doente. Agora, Flynn adaptou junto com o diretor britânico Steve McQueen, a criação da também britânica Lynda La Plante “As Viúvas” para o cinema. Na trama, três mulheres vão arquitetar um roubo após a morte de seus maridos criminosos. Uma quarta mulher entra na trama para compor um autêntico grupo que as circunstâncias extremas trataram de unir. (Leia Mais)

4 - 'A Pé Ele Não Vai Longe' |  Gus Van Sant


Gus Van Sant é um diretor que sempre soube contar histórias de pessoas diferentes que de alguma forma não se encaixam na sociedade e que  inspiram a platéia  (vide “Encontrando Forrester”, “Milk: A Voz da Igualdade” e “Gênio Indomável”) . Em “ A Pé Ele Não Vai Longe”, longa   baseado no livro autobiográfico de John Callahan,  conhecemos a vida do cartunista que  depois de uma tragédia descobre um rumo na vida. (Leia Mais)

5 -  'Rasga Coração' | Jorge Furtado


O grande trunfo de 'Rasga Coração', sob a sempre delicada e primorosa alcunha de Jorge Furtado, é dar um toque afetuoso à um tema espinhoso: falar da ditadura e suas consequências, seu legado de traumas pelos olhos de um pai de família que carrega também a dor de uma perda que o acompanha até os dias de hoje. Os melhores valores, o amor e a amizade são patentes no projeto que só as singelezas de Furtado poderiam traduzir em um filme que fala à muitos em tempos como o nosso. (Leia Mais)

6 - 'A Casa que Jack Construiu' | Lars Von Trier


Lars von Trier parece ter enveredado para o rumo trash após a crise de depressão entre os lançamentos de 'Manderlay' (2004) e 'Anticristo' (2009). Desde então, o diretor colecionou polêmicas e chegou a ser expulso do Festival de Cannes. Apesar dessa nova orientação, seus filmes, em média, sempre tiveram um bom nível de diferenciação explicitando, portanto, que estamos falando de um diretor talentoso. 'A Casa que Jack Construiu', destaque na Mostra SP e no Festival do Rio, não foge a essa lógica. (Leia mais)

7 - '3 Faces' |  Jafar Panahi 


Prêmio de melhor roteiro no Festival de Cannes 2018, '3 Faces' é mais uma das boas surpresas na abordagem e no modo de fazer cinema daquele lugar. Quem aprecia o cinema iraniano sabe que o foco é sempre discutir tabus e assuntos internos daquele povo, como a política, o comportamento e a maneira que se relacionam uns com os outros. (Leia mais)

8 - 'Se a Rua Beale Falasse' | Barry Jenkins


'Se a Rua Beale Falasse'  é a primeira obra do diretor Barry Jenkins depois de 'Moonlight' (2016), vencedor do Oscar de melhor filme, em 2017. Ainda é cedo para afirmar, mas ao que parece, o diretor assumirá um discurso contra o preconceito e dará prioridade à histórias de resistência em seus projetos. Baseado na obra do escritor e ativista James Baldwin (destaque há pouco mais de 1 ano no documentário 'Eu Não Sou Seu Negro'-2017), o projeto, na essência, tem muito do trabalho anterior do cineasta (Leia mais)

9 -  'Assunto de Família' | Hirokazu Kore-eda 



O cineasta Hirokazu Kore-eda (dos ótimos 'Pais e Filhos'- 2013 e 'Depois da Tempestade' - 2016)  é um dos mais atuantes e relevantes hoje em seu país. De uns anos para cá, os olhares do público se voltaram de uma maneira mais atenciosa  para o cinema japonês muito por conta de seus trabalhos, muito impregnados de verdade, com tramas com pessoas comuns vivendo dilemas que poderiam acontecer com qualquer um (Leia mais)

10 - 'No Portal da Eternidade' | Julian Schnabel 



Premiado no Festival de Veneza, 'No Portal da Eternidade', recebeu um bombardeio de críticas quanto à escalação de Willem Dafoe pra dar vida à Vincent Van Gogh. Tudo em função do ator estar com 63 e a produção abordar o pintor com seus 37 anos. (Leia mais)


 ðŸŽ¯ Colaboraram : 
Karina Massud @cinemassud 
Rafael Yonamine @cinemacrica
Ana Rodrigues @cinemacomanarodrigues

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