PiTacO do PapO - 'Legítimo Rei' | 2018
NOTA 8.0
A Escócia e sua saga de independência estão de volta
Por Karina Massud @cinemassud
A independência da Escócia do Reino Unido e a disputa pela coroa escocesa sempre inspiraram boas tramas. Na aguardada produção “Legítimo Rei”, a Netflix aposta no gênero drama histórico e acerta.
A história é a de Robert The Bruce (Chris Pine), rei escocês que no século 14 é declarado fora-da-lei pelo Império Inglês, que na época tinha como monarca o Rei Eduardo I e seu filho que beirava a psicopatia, o Príncipe de Gales. O rei sem coroa forma então um pequeno exército e heroicamente (e em clara desvantagem) entra em guerra com o poderoso exército inglês para salvar sua família e seu povo. “Legítimo Rei” pode ser colocado na mesma prateleira de “Coração Valente” (o épico memorável de Mel Gibson), já que o tema e o protagonista são os mesmos, só que dessa vez com menos sangue, mais amor e menor carga histérica (que o público ama mas nem sempre funciona sem beirar o piegas).
O diretor Andrew Mackenzie não inovou como fez no aclamado western moderno “A Qualquer Custo” (2016), mas conseguiu um ritmo ótimo no longa, com batalhas eletrizantes, muita pancadaria e vísceras jorrando. A câmera passeia no meio das lutas colocando o espectador como soldado num ambiente insano, de lama, sangue e desespero. Outro ponto alto são as tomadas sensacionais das paisagens escocesas majestosas, desde as Highlands, passando pelas planícies verdes e lagos calmos até as praias desertas e geladas. Chris Pine (que por muitos é considerado o galã do momento em Hollywood) está muito bem e prova não ser apenas uma carinha bonita, ele dá conta da emoção que o papel do rei Robert exige. Houve um certo burburinho em torno de um rápido nu frontal do ator no filme (e isso não é spoiler!), mas a produção vai bem além disso... é boa de verdade. Seu par na trama é Elizabeth ( a excelente Florence Pugh), esposa prometida que mesmo sob a ameaça da espada do rei inglês, mantem-se fiel ao marido que ela não sabe se voltará vivo da guerra.
O diretor Andrew Mackenzie não inovou como fez no aclamado western moderno “A Qualquer Custo” (2016), mas conseguiu um ritmo ótimo no longa, com batalhas eletrizantes, muita pancadaria e vísceras jorrando. A câmera passeia no meio das lutas colocando o espectador como soldado num ambiente insano, de lama, sangue e desespero. Outro ponto alto são as tomadas sensacionais das paisagens escocesas majestosas, desde as Highlands, passando pelas planícies verdes e lagos calmos até as praias desertas e geladas. Chris Pine (que por muitos é considerado o galã do momento em Hollywood) está muito bem e prova não ser apenas uma carinha bonita, ele dá conta da emoção que o papel do rei Robert exige. Houve um certo burburinho em torno de um rápido nu frontal do ator no filme (e isso não é spoiler!), mas a produção vai bem além disso... é boa de verdade. Seu par na trama é Elizabeth ( a excelente Florence Pugh), esposa prometida que mesmo sob a ameaça da espada do rei inglês, mantem-se fiel ao marido que ela não sabe se voltará vivo da guerra.
O filme não tem a pretensão de originalidade e até apresenta algumas falhas no roteiro e na edição, no entanto traz um conteúdo histórico muito bacana, lindas cenas e elenco afiado. Ele segue a linha de drama medieval clássico com romance e mortes brutais, e no final das contas é um filme-pipoca que diverte.
Vale Ver !
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