PiTacO do PapO - 'Conquistar, Amar e Viver Intensamente' | 2018
NOTA 7.5
Por Rogério Machado
Por Rogério Machado
O francês Christophe Honoré (de 'Bem Amadas' - 2012) se aventura num drama gay para narrar a história de um encontro inevitável e fadado a luta. O filme que fez parte da seleção oficial em Cannes esse ano e passou por festivais no Brasil recentemente, chega aos cinemas brasileiros. O longa narra os encontros e desencontros de um casal no meio da epidemia de Aids em meados dos anos noventa.
Na história conheceremos Jacques (Pierre Deladonchamps), um escritor e dramaturgo que vive em Paris. Arthur (Vincent Lacoste) é um jovem estudando em Rennes na Bretanha. Eles se encontram na esquina entre um teatro e cinema. A partir daà eles irão viver uma história em um perÃodo complicado dos anos 90, onde o amor paira sobre a morte e a ternura luta contra o desespero, porém, a vida continua contra todas as probabilidades e só os resta administrar a vida, a morte e claro, o amor que sentem um pelo outro.
Tudo soa natural em 'Conquistar, Amar e Viver Intensamente'. Das cenas de sexo à s sequências de conversa, em geral rodadas com elegância, sem firulas de câmera. Ao tratar a Aids dispensando sentimentalismos gratuitos e maçantes, o filme consegue funcionar como um contraponto interessante a outro tÃtulo recente sobre a mesma época, o enfático, militante e polÃtico '120 Batimentos por Minuto', que passou pelos cinemas no inÃcio desse ano.
Conhecido também por 'A Bela Junie' (2008) e 'Canções de Amor' (2007), Honoré poderia ter se saÃdo ainda melhor se o filme fosse mais enxuto (mais de 2 horas de projeção é um pouco demais) e menos repetitivo- o longa perde muito tempo dando atenção à duvida de Arthur sobre sua sexualidade ou ainda a insegurança de Jacques sobre seguir em frente diante do que lhe ocorreu, e seus pensamentos com o ex namorado, esse em estado terminal da doença. De qualquer maneira, trata-se de um bonito drama romântico capaz de lidar com doença, rejeição e despedida sem punir seus personagens.
Tudo soa natural em 'Conquistar, Amar e Viver Intensamente'. Das cenas de sexo à s sequências de conversa, em geral rodadas com elegância, sem firulas de câmera. Ao tratar a Aids dispensando sentimentalismos gratuitos e maçantes, o filme consegue funcionar como um contraponto interessante a outro tÃtulo recente sobre a mesma época, o enfático, militante e polÃtico '120 Batimentos por Minuto', que passou pelos cinemas no inÃcio desse ano.
Conhecido também por 'A Bela Junie' (2008) e 'Canções de Amor' (2007), Honoré poderia ter se saÃdo ainda melhor se o filme fosse mais enxuto (mais de 2 horas de projeção é um pouco demais) e menos repetitivo- o longa perde muito tempo dando atenção à duvida de Arthur sobre sua sexualidade ou ainda a insegurança de Jacques sobre seguir em frente diante do que lhe ocorreu, e seus pensamentos com o ex namorado, esse em estado terminal da doença. De qualquer maneira, trata-se de um bonito drama romântico capaz de lidar com doença, rejeição e despedida sem punir seus personagens.
Vale Ver !
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