PiTacO do PapO - 'O Que de Verdade Importa' | 2018
NOTA 6.5
Por Rogério Machado
A humanidade sempre buscará por um salvador. Seja envolvendo religião ou não, o fato é que todos sempre estarão buscando um porto seguro, um milagre, uma saÃda. E essa necessidade de crer que existe uma força maior ou alguém capaz de resolver nossos dilemas, sempre será um prato cheio para histórias motivacionais que vez por outra povoam e lotam as salas de cinema. O exemplo mais recente é o longa 'O Que de Verdade Importa' ,do diretor espanhol Paco Arango, que passou pelos cinemas em setembro .
No drama conheceremos o jovem Alec Bailey (Oliver Jackson-Cohen), um engenheiro frustrado que vive em Londres. Ele trabalha consertando eletrodomésticos, mas o dinheiro que ganha não é suficiente para pagar as suas contas, e ainda por cima deve dinheiro à alguns sujeitos bem perigosos. Tudo muda quando um tio distante, Raymond (Jonathan Pryce) aparece em sua vida com uma proposta irrecusável: pagar todas as dÃvidas de Alec desde que ele se mude para Nova Escócia, no Canadá, por um ano. Sem muitas alternativas, o jovem aceita o acordo e inicia uma nova fase em sua vida, agora em um novo paÃs e prestes a conhecer mais sobre sua famÃlia e a si mesmo.
O drama se esforça, mas em raros momentos consegue tocar o espectador. Primeiro pela viajem emocional, e por assim dizer cansativa, do protagonista, por estar reticente ao chamado para a experiência (que não entrarei em detalhes por motivos óbvios) em especÃfico naquele local , lidando com pessoas com as quais ele nunca havia cruzado. E segundo , depois de revelado os fatos e os segredos do passado de Alec (em atuação mediana), que apesar de guardar uma certa surpresa, não tem o peso necessário por não trabalhar o público anteriormente para ruminar tal notÃcia. Mas, se o protagonista falha ao expor emoções, a jovem atriz coadjuvante Kaitlyn Bernard, como a Abigail (que luta contra um câncer e está perto da morte) passa a ser um novo fôlego para a trama, que a essa altura, já apresenta sinais de cansaço.
Recheado de clichês, e apesar de poucos acertos, a produção tem forte apelo social e há que se reconhecer isso. No Brasil, por exemplo, o lançamento para os cinemas foi parte de uma campanha para reverter parte da renda das bilheterias para instituições que cuidam de crianças com câncer. Várias regiões do paÃs foram beneficiadas com a ação. É o cinema cumprindo o papel social tanto no discurso, quanto na prática.
Vale Ver Mas Nem Tanto !
O drama se esforça, mas em raros momentos consegue tocar o espectador. Primeiro pela viajem emocional, e por assim dizer cansativa, do protagonista, por estar reticente ao chamado para a experiência (que não entrarei em detalhes por motivos óbvios) em especÃfico naquele local , lidando com pessoas com as quais ele nunca havia cruzado. E segundo , depois de revelado os fatos e os segredos do passado de Alec (em atuação mediana), que apesar de guardar uma certa surpresa, não tem o peso necessário por não trabalhar o público anteriormente para ruminar tal notÃcia. Mas, se o protagonista falha ao expor emoções, a jovem atriz coadjuvante Kaitlyn Bernard, como a Abigail (que luta contra um câncer e está perto da morte) passa a ser um novo fôlego para a trama, que a essa altura, já apresenta sinais de cansaço.
Recheado de clichês, e apesar de poucos acertos, a produção tem forte apelo social e há que se reconhecer isso. No Brasil, por exemplo, o lançamento para os cinemas foi parte de uma campanha para reverter parte da renda das bilheterias para instituições que cuidam de crianças com câncer. Várias regiões do paÃs foram beneficiadas com a ação. É o cinema cumprindo o papel social tanto no discurso, quanto na prática.
Vale Ver Mas Nem Tanto !
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