PiTacO do PapO - 'Bel Canto' | 2019
NOTA 5.0
Ai que endurecer pero sin perder la ternura...
Por Rogério Machado
Uma história de amor com uma revolução no meio... ou seria o contrário? A confusão em se tratando do ainda inédito no Brasil, 'Bel Canto', é perfeitamente plausÃvel já que a pelÃcula de Paul Weitz (do ótimo 'Aprendendo com a Vovó' - 2016) parece nem fazer força para se fazer lógica e verossÃmil ao menos para conquistar a atenção do público.
No drama, Juliane Moore é Roxane Coss, uma famosa soprano americana, que depois de recusar inúmeras ofertas, resolve viajar para um paÃs vivendo sob uma ditadura militar, na América do Sul, para dar um concerto privado na festa de aniversário do rico industrial japonês Katsumi Hosokawa (Ken Watanabe), um grande admirador da cantora. Mas as coisas não saem como planejado, e o bonito encontro é tomado pelo medo quando a casa é invadida por guerrilheiros fortemente armados, liderados pelo general Benjamin (Demian Bichir), exigindo a libertação de seus companheiros presos polÃticos.
O problema de 'Bel Canto' vem desde sua concepção. Inserir uma cantora lÃrica dentro de um cerco criado por militantes e guerrilheiros polÃticos que pedem em troca a libertação de seus companheiros e entes , e no mesmo contexto também inserir seu admirador confesso que tem uma espécie de amor platônico por ela, não só parece uma ideia fácil demais como não funciona bem dentro da proposta do filme em aliar esse romance possÃvel (até demais) com o suspense polÃtico apresentado na premissa. Sendo assim, o esperado desde os primeiros minutos acontece: nem romance, nem suspense. Tudo passa superficialmente diante dos olhos do espectador.
É claro, não fosse a presença de Julianne Moore, é muito provável que eu não me desse ao trabalho de me interessar por um filme do tipo. Fica a responsabilidade de uma atriz desse quilate salvar um roteiro capenga, mas infelizmente isso não acontece. Roxane Coss para Mrs Moore, soa como aquelas escolhas erradas que todo artista comete na carreira. Sua apatia é percebida e nem nas cenas de canto há comoção. 'Bel Canto', por tão poucas qualidades positivas, se torna uma produção totalmente dispensável.
Nem Vale Ver !
O problema de 'Bel Canto' vem desde sua concepção. Inserir uma cantora lÃrica dentro de um cerco criado por militantes e guerrilheiros polÃticos que pedem em troca a libertação de seus companheiros e entes , e no mesmo contexto também inserir seu admirador confesso que tem uma espécie de amor platônico por ela, não só parece uma ideia fácil demais como não funciona bem dentro da proposta do filme em aliar esse romance possÃvel (até demais) com o suspense polÃtico apresentado na premissa. Sendo assim, o esperado desde os primeiros minutos acontece: nem romance, nem suspense. Tudo passa superficialmente diante dos olhos do espectador.
É claro, não fosse a presença de Julianne Moore, é muito provável que eu não me desse ao trabalho de me interessar por um filme do tipo. Fica a responsabilidade de uma atriz desse quilate salvar um roteiro capenga, mas infelizmente isso não acontece. Roxane Coss para Mrs Moore, soa como aquelas escolhas erradas que todo artista comete na carreira. Sua apatia é percebida e nem nas cenas de canto há comoção. 'Bel Canto', por tão poucas qualidades positivas, se torna uma produção totalmente dispensável.
Nem Vale Ver !
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