PiTacO do PapO - 'Zumbilândia: Atire Duas Vezes' | 2019
NOTA 8.0
Por Rogério Machado
Mesmo com tantos filmes (bons ou ruins) produzidos há muitas décadas, a temática 'zumbi' ainda provoca curiosidade por grande parte do público. Tanto que 'The Walking Dead' e seus derivados inauguram temporada sobre temporada sem perder o fôlego. No cinema, desde os anos 80, aprendemos a encarar outras formas de se utilizar os 'mortos-vivos' nas mais variadas tramas: Em 'Meu Namorado é um Zumbi' (2013) temos romance na mistura, já o primeiro 'Zumbilândia', lançado em 2009, explorava o recorrente toque de humor dentro do tema. Com o elenco original de volta, além da direção de Ruben Fleisher, 'Zumbilândia 2: Atire Duas Vezes', é um daqueles bons exemplos quando confrontamos horror e comédia: há 10 anos a produção já demonstrava certo frescor.
Mesmo com tantos filmes (bons ou ruins) produzidos há muitas décadas, a temática 'zumbi' ainda provoca curiosidade por grande parte do público. Tanto que 'The Walking Dead' e seus derivados inauguram temporada sobre temporada sem perder o fôlego. No cinema, desde os anos 80, aprendemos a encarar outras formas de se utilizar os 'mortos-vivos' nas mais variadas tramas: Em 'Meu Namorado é um Zumbi' (2013) temos romance na mistura, já o primeiro 'Zumbilândia', lançado em 2009, explorava o recorrente toque de humor dentro do tema. Com o elenco original de volta, além da direção de Ruben Fleisher, 'Zumbilândia 2: Atire Duas Vezes', é um daqueles bons exemplos quando confrontamos horror e comédia: há 10 anos a produção já demonstrava certo frescor.
Na nova trama, que acontece anos depois de se unirem para atravessar o início da epidemia zumbi nos Estados Unidos, Columbus (Jesse Eisenberg), Tallahassee (Woody Harrelson), Wichita (Emma Stone) e Little Rock (Abigail Breslin) seguem buscando novos lugares para habitação e sobrevivência. É quando eles se deparam com a Casa Branca e lá decidem se instalar, nesse tempo, a turma, que hoje são exímios caçadores de zumbis, acabam encontrando outros sobreviventes e percebem que novos rumos podem ser explorados.
O novo 'Zumbilândia' já sai na frente por trazer todo o elenco original de volta: acompanhar a evolução dessas relações, não só atribui credibilidade ao projeto como também se torna divertido, ao passo que é como se nós, mesmo enquanto meros espectadores, tivéssemos a real sensação de que acompanhamos os personagens nesse intervalo (de 10 anos), e eles tivessem se tornado amigos bem chegados. Se existe um detalhe positivo inegável dentro da produção, esse seria a característica na construção de cada personagem - o timing de comédia (com piadas que funcionam, ainda que nem sempre com inteligência), e a empatia que cada um individualmente provoca no público, é o grande trunfo da comédia.
Por falar em comédia, outro grande acerto é se lançar no humor sem medo dos exageros - ainda que tenhamos no texto o trivial em filmes do tipo, temos também um requinte pouco habitual. Talvez se deva ao fato de ser um texto afiado e ágil na mesma proporção que é engraçado. Soma-se ao texto competente (feito a três mãos por Rhett Reese, Paul Wernick e David Callaham), os efeitos especiais, assim como a grandiosidade da produção, com direito a novas categorias de zumbis, além de um exército deles.
Nessa nova produção os reforços no elenco atendem pelos nomes de Rosário Dawson (essa com uma pontual mas importantíssima participação), Luke Wilson e Zoey Deutch, todos hilários nessas pequenas participações, mas muito bem vindas por sinal.
O novo 'Zumbilândia' já sai na frente por trazer todo o elenco original de volta: acompanhar a evolução dessas relações, não só atribui credibilidade ao projeto como também se torna divertido, ao passo que é como se nós, mesmo enquanto meros espectadores, tivéssemos a real sensação de que acompanhamos os personagens nesse intervalo (de 10 anos), e eles tivessem se tornado amigos bem chegados. Se existe um detalhe positivo inegável dentro da produção, esse seria a característica na construção de cada personagem - o timing de comédia (com piadas que funcionam, ainda que nem sempre com inteligência), e a empatia que cada um individualmente provoca no público, é o grande trunfo da comédia.
Por falar em comédia, outro grande acerto é se lançar no humor sem medo dos exageros - ainda que tenhamos no texto o trivial em filmes do tipo, temos também um requinte pouco habitual. Talvez se deva ao fato de ser um texto afiado e ágil na mesma proporção que é engraçado. Soma-se ao texto competente (feito a três mãos por Rhett Reese, Paul Wernick e David Callaham), os efeitos especiais, assim como a grandiosidade da produção, com direito a novas categorias de zumbis, além de um exército deles.
Nessa nova produção os reforços no elenco atendem pelos nomes de Rosário Dawson (essa com uma pontual mas importantíssima participação), Luke Wilson e Zoey Deutch, todos hilários nessas pequenas participações, mas muito bem vindas por sinal.
Vale Ver !
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