'O Grito' repete sem criatividade a mesma trama do clássico horror japonês | 2020
NOTA 4.0
Por Sérgio Ghesti @meuhype
Em 2002, o remake americano do japonês 'Ringu', 'O Chamado', chegou aos cinemas e se tornou uma febre no gênero. O filme inspirou uma enorme onda de remakes americanos de filmes de terror asiáticos, que inclui 'O Grito', mais conhecido no país de origem como 'Ju-on' - criado por Takashi Shimizu, o filme foi um grande sucesso gerando várias continuações. Sua adaptação americana foi lançada em 2004 e gerou três filmes.
A saga baseia-se numa maldição folclórica japonesa, a qual se diz que quando uma pessoa morre num momento de extremo ódio, uma maldição nasce, tomando a forma das vítimas e habitando o local da morte, assombrando e matando qualquer um que entre em contato com ela. Os eventos desse novo filme buscam se conectar com a história original servindo tanto como uma reinicialização como uma sequência direta. A produção segue uma direção que se perde constantemente, principalmente pela falta de novidade. O elenco não consegue entregar um bom trabalho e isso transparece nas soluções fáceis, encontradas em um roteiro tecnicamente pobre que usa e abusa dos clichês do gênero, são personagens superficiais em uma trama fria que anda em círculos e não chega a lugar nenhum.
Outro ponto negativo é o erro de tom, principalmente em se apegar em sub-tramas dramáticas que não são importantes para a conclusão do filme, além da banalidade que se tornam os atos sobrenaturais que surgem em tela o tempo todo, faltando um toque de originalidade e requinte.
Na trama, em uma residência repleta de mistérios, nasce uma maldição poderosa após determinada pessoa morrer. Voraz, a entidade maligna evocada faz vítimas, e uma policial local investiga o caso correndo sério risco de ser atingida pela maldição. O diretor Nicolas Pesce até consegue criar imagens desagradáveis de pesadelo, o cineasta trabalha com um elenco forte mas quando evoca algumas imagens assustadoras, esse rancor não consegue se justificar - o bom ritmo da trama se contrapõe na necessidade de sustos fáceis em um filme em guerra consigo mesmo. Toda vez que o filme começa a acumular medo suficiente, se lança em diálogos desajeitados ou adiciona cenas que não tem absolutamente nenhum propósito. Chega a ser difícil se conectar à trama. Em se tratando do todo, o longa deixa a desejar.
A saga baseia-se numa maldição folclórica japonesa, a qual se diz que quando uma pessoa morre num momento de extremo ódio, uma maldição nasce, tomando a forma das vítimas e habitando o local da morte, assombrando e matando qualquer um que entre em contato com ela. Os eventos desse novo filme buscam se conectar com a história original servindo tanto como uma reinicialização como uma sequência direta. A produção segue uma direção que se perde constantemente, principalmente pela falta de novidade. O elenco não consegue entregar um bom trabalho e isso transparece nas soluções fáceis, encontradas em um roteiro tecnicamente pobre que usa e abusa dos clichês do gênero, são personagens superficiais em uma trama fria que anda em círculos e não chega a lugar nenhum.
Outro ponto negativo é o erro de tom, principalmente em se apegar em sub-tramas dramáticas que não são importantes para a conclusão do filme, além da banalidade que se tornam os atos sobrenaturais que surgem em tela o tempo todo, faltando um toque de originalidade e requinte.
Na trama, em uma residência repleta de mistérios, nasce uma maldição poderosa após determinada pessoa morrer. Voraz, a entidade maligna evocada faz vítimas, e uma policial local investiga o caso correndo sério risco de ser atingida pela maldição. O diretor Nicolas Pesce até consegue criar imagens desagradáveis de pesadelo, o cineasta trabalha com um elenco forte mas quando evoca algumas imagens assustadoras, esse rancor não consegue se justificar - o bom ritmo da trama se contrapõe na necessidade de sustos fáceis em um filme em guerra consigo mesmo. Toda vez que o filme começa a acumular medo suficiente, se lança em diálogos desajeitados ou adiciona cenas que não tem absolutamente nenhum propósito. Chega a ser difícil se conectar à trama. Em se tratando do todo, o longa deixa a desejar.
Nem Vale Ver !
Deixe seu Comentário: