Blake Lively está imparável no thriller 'O Ritmo da Vingança' | 2020
NOTA 5.5
Por Rogério Machado
'The Rhythm Section' , ainda sem estreia prevista no Brasil, é um thriller de tema corriqueiro. Falar de vingança é uma constante na dramaturgia, e vingança com as próprias mãos é quase que um filão no gênero ou fora dele. O filme teve uma abertura terrível quando chegou aos cinemas no início do ano nos EUA, e é hoje um dos grandes fracassos da história dos Estúdios Paramount. É curioso notar que um filme estrelado por uma atriz em plena ascensão e um ator consagrado não desperte atenção. Mas é compreensível o desinteresse... e vamos tentar explicar o porquê da trama sob a direção da cineasta americana Reed Morano não engrenar.
A produção introduz a história de Stephanie (Blake Lively), jovem de uma família que apresenta unidade e carinho mútuos (assim no dizem os diversos flash backs na projeção), mas essa tranquilidade estava prestes a ruir. Depois de um terrível incidente com um voo onde toda sua família estava presente, ela traça um caminho de autodestruição: a menina sem chão e rumo, parte para a prostituição e pra tudo de ruim que habita nesse submundo. Certo dia, visitada por um suposto 'cliente' ela irá descobrir que sua perda não foi por conta de um destino impiedoso, e com a ajuda de um ex agente do MI-6, Boyd (Jude Law), ela entrará no mundo sombrio e complexo da espionagem internacional em busca de vingança.
Os problemas com a produção já aconteciam durante as filmagens quando Blake Lively machucou a mão numa das gravações em 2017. Além da produção ficar parada por seis meses para ela se recuperar, o cronograma de lançamento ainda precisou sofrer novo adiamento devido à gravidez da atriz. Fora todos os problemas de ordem prática, a experiência falha uma vez que não dos dá um personagem tão forte a ponto de criar empatia com o público. A tão comentada jornada da heroína é falha em seu curso, desde o primeiro contato com aquele que acenderia o pavio de vingança de Stephanie até seu treinamento com um brutamontes deserdado do MI-6, na figura do personagem de Law, em uma atuação tão fria como os campos gelados do UK.
Não bastasse personagens desinteressantes, a trama é preguiçosa e sonolenta. Reviravoltas? Esqueça! Tudo é linear e sem grandes momentos que mereçam um roer de unhas. Há de se fazer justiça em um detalhe: mesmo caminhando nas linhas de um roteiro capenga, Lively , ainda que não tenha um personagem bem desenvolvido, se esforça e consegue meia dúzia de sequências de bom nível. Porém, mesmo com todo esse empenho, minha opinião é que a força dessa heroína recém surgida dentro de uma garota qualquer, não se torna verossímil o bastante para buscarmos a vingança junto com ela.
Nem Vale Ver !
Os problemas com a produção já aconteciam durante as filmagens quando Blake Lively machucou a mão numa das gravações em 2017. Além da produção ficar parada por seis meses para ela se recuperar, o cronograma de lançamento ainda precisou sofrer novo adiamento devido à gravidez da atriz. Fora todos os problemas de ordem prática, a experiência falha uma vez que não dos dá um personagem tão forte a ponto de criar empatia com o público. A tão comentada jornada da heroína é falha em seu curso, desde o primeiro contato com aquele que acenderia o pavio de vingança de Stephanie até seu treinamento com um brutamontes deserdado do MI-6, na figura do personagem de Law, em uma atuação tão fria como os campos gelados do UK.
Não bastasse personagens desinteressantes, a trama é preguiçosa e sonolenta. Reviravoltas? Esqueça! Tudo é linear e sem grandes momentos que mereçam um roer de unhas. Há de se fazer justiça em um detalhe: mesmo caminhando nas linhas de um roteiro capenga, Lively , ainda que não tenha um personagem bem desenvolvido, se esforça e consegue meia dúzia de sequências de bom nível. Porém, mesmo com todo esse empenho, minha opinião é que a força dessa heroína recém surgida dentro de uma garota qualquer, não se torna verossímil o bastante para buscarmos a vingança junto com ela.
Nem Vale Ver !
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