Dica Telecine : 'Lawrence da Arábia' | 1962
Por Rogério Machado
Até os dias de hoje, é certo afirmar que 'Lawrence da Arábia' ainda é uma das maiores produções que Hollywwod deu ao mundo. Não há aparato tecnológico, por mais moderno que seja, que tire o mérito desse épico que é uma das ousadias mais insanas que um estúdio já pensou. Ao assistir ao filme de David Lean , nos damos conta de quão grandiosa essa obra é: as locações, os cenários soberbos e principalmente o número de atores, figurantes e animais em cena ainda impressiona, mesmo o longa tendo mais de 50 anos de lançado.
Até os dias de hoje, é certo afirmar que 'Lawrence da Arábia' ainda é uma das maiores produções que Hollywwod deu ao mundo. Não há aparato tecnológico, por mais moderno que seja, que tire o mérito desse épico que é uma das ousadias mais insanas que um estúdio já pensou. Ao assistir ao filme de David Lean , nos damos conta de quão grandiosa essa obra é: as locações, os cenários soberbos e principalmente o número de atores, figurantes e animais em cena ainda impressiona, mesmo o longa tendo mais de 50 anos de lançado.
Porém, nada disso, por mais faraônico que fosse, funcionaria se não estivéssemos diante de uma grande história e com um personagem tão cativante quanto sua própria vida. Sim, Thomas Edward Lawrence existiu de verdade e teve sua trajetória narrada em um dos maiores épicos que o cinema já viu.
O grande Peter O'Toole é quem dá vida ao oficial do exército britânico, Lawrence, um homem que graças aos seus conhecimentos sobre os beduínos e do povo árabe, é enviado à Arábia para encontrar o príncipe Faisal e servir de ligação entre árabes e ingleses na luta contra os turcos. Com a ajuda do nativo xerife Ali, Lawrence se rebela contra as ordens de seus superiores e enfrenta uma jornada através do deserto para atacar um porto turco bem protegido.
Para marcar na telona a história do britânico Thomas Edward Lawrence à frente das milícias árabes contra o império otomano na Primeira Guerra Mundial, Lean precisou reproduzir os confrontos bélicos e recorreu a milhares de dublês e um exército de centenas de dromedários. Os acampamentos e os combates foram recriados na imensidão de paisagens naturais, desérticas e poeirentas, localizadas em países como Espanha, Marrocos e Jordânia, uma odisseia provocada pelo tipo de produção e pela limitação de recursos tecnológicos dos anos 60, que na atualidade representaria uma ousadia sem tamanho e com um orçamento inviável para qualquer grande estúdio.
David Lean, já com grandes títulos nas costas, teve culhão para ter sua ousadia aceita por Hollywood, afinal, levar tanta gente pra um deserto e rodar um filme a cerca de 50 graus, sob raios de sol que chamuscavam tanto o negativo quanto o humor, parecia não ser uma grande ideia, mas felizmente Lawrence já nasceu primoroso, graças ao perfeccionismo irredutível de Lean que filmou em 65 milímetros, quase o dobro da largura do formato cinematográfico tradicional de 35 milímetros. Uma operação exemplar, portanto, foi organizada para fazer jus a tal matéria-prima. O longa ganhou um trabalho de recuperação em 1988 e outro ajuste para 4K em 2010. O que já era deslumbre puro, ganha contornos e realces nas texturas que dão um novo significado àquilo que um dia pareceu um projeto impossível.
Além de toda grandeza em torno da produção que ainda incluem explosões de trens e uma impressionante cena em que milhares de cavalos correm para o deserto após serem libertos , o filme ainda conseguiu reunir grandes estrelas daquele tempo: Peter O'toole, Anthony Quinn e Omar Sharif , este último, dois anos depois voltaria a trabalhar com Lean em outra pérola de sua filmografia, 'Dr Jivago'. 'Lawrence da Arábia' foi indicado a 10 Oscars em 1963, dos quais levou 7 pra casa, entre eles melhor filme e direção.
E aí? que tal um clássico hoje? O filme está disponível no streaming do Telecine Play.
Para marcar na telona a história do britânico Thomas Edward Lawrence à frente das milícias árabes contra o império otomano na Primeira Guerra Mundial, Lean precisou reproduzir os confrontos bélicos e recorreu a milhares de dublês e um exército de centenas de dromedários. Os acampamentos e os combates foram recriados na imensidão de paisagens naturais, desérticas e poeirentas, localizadas em países como Espanha, Marrocos e Jordânia, uma odisseia provocada pelo tipo de produção e pela limitação de recursos tecnológicos dos anos 60, que na atualidade representaria uma ousadia sem tamanho e com um orçamento inviável para qualquer grande estúdio.
David Lean, já com grandes títulos nas costas, teve culhão para ter sua ousadia aceita por Hollywood, afinal, levar tanta gente pra um deserto e rodar um filme a cerca de 50 graus, sob raios de sol que chamuscavam tanto o negativo quanto o humor, parecia não ser uma grande ideia, mas felizmente Lawrence já nasceu primoroso, graças ao perfeccionismo irredutível de Lean que filmou em 65 milímetros, quase o dobro da largura do formato cinematográfico tradicional de 35 milímetros. Uma operação exemplar, portanto, foi organizada para fazer jus a tal matéria-prima. O longa ganhou um trabalho de recuperação em 1988 e outro ajuste para 4K em 2010. O que já era deslumbre puro, ganha contornos e realces nas texturas que dão um novo significado àquilo que um dia pareceu um projeto impossível.
Além de toda grandeza em torno da produção que ainda incluem explosões de trens e uma impressionante cena em que milhares de cavalos correm para o deserto após serem libertos , o filme ainda conseguiu reunir grandes estrelas daquele tempo: Peter O'toole, Anthony Quinn e Omar Sharif , este último, dois anos depois voltaria a trabalhar com Lean em outra pérola de sua filmografia, 'Dr Jivago'. 'Lawrence da Arábia' foi indicado a 10 Oscars em 1963, dos quais levou 7 pra casa, entre eles melhor filme e direção.
E aí? que tal um clássico hoje? O filme está disponível no streaming do Telecine Play.
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