Tom Hanks volta ao mar no drama 'Greyhound: Na Mira do Inimigo' | 2020
NOTA 6.5
Por Rogério Machado
Parece que viajar com Tom Hanks, como nosso colaborador VinÃcius Martins bem ilustrou em sua super bem humorada matéria especial meses atrás, continua dando zebra. Dessa vez a unanimidade em forma de ator estrela a super produção 'Greyhound: Na Mira do Inimigo', obra baseada no romance de CS Forester, 'O Bom Pastor' de 1955, que retrata mais uma vez a dramática Batalha do Atlântico.
Parece que viajar com Tom Hanks, como nosso colaborador VinÃcius Martins bem ilustrou em sua super bem humorada matéria especial meses atrás, continua dando zebra. Dessa vez a unanimidade em forma de ator estrela a super produção 'Greyhound: Na Mira do Inimigo', obra baseada no romance de CS Forester, 'O Bom Pastor' de 1955, que retrata mais uma vez a dramática Batalha do Atlântico.
A trama se passa durante os primeiros dias do envolvimento dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, quando um comboio internacional de 37 navios aliados, liderado pelo tenente-comandante Ernest Krause (Tom Hanks), atravessa o traiçoeiro Atlântico Norte, enquanto é perseguido por matilhas de submarinos alemães. Krause, um oficial de carreira, que finalmente recebe o comando de um contratorpedeiro — o USS KEELING (código de rádio "Greyhound") — precisa combater suas próprias dúvidas e demônios pessoais para ser um lÃder eficaz e conduzir a frota aliada até as margens europeias.
'Greyhound', apesar de todo suspense, muito potencializado pela trilha sonora, e das ótimas sequências de combate, não se firma como uma obra funcional. O roteiro, do próprio Hanks, concentra a ação somente nas cercanias do navio mas não se empenha em traduzir as motivações de seus personagens, - sobretudo de sua figura central -, para o espectador. O resultado é um filme que se preocupa mais com a técnica do que com a emoção, algo até destoante num filme de guerra através do já conhecido exacerbado patriotismo americano, que não raras vezes pega o público pela veia dramática, sempre dando ênfase ao emocional de seus heróis. Em 'Greyhound', tudo soa frio, e nem a soberba presença de Hanks eleva nossa empatia pela empreitada ou pelo material humano em meio à guerra.
O longa sob a direção de Aaron Schnneider, tem todo rigor de uma super produção e um astro à altura, que poderia comportar uma grande estreia nas telonas, mas com o advento da pandemia, a Sony fez o ótimo negócio, diga-se de passagem, de vender a produção para a plataforma de streaming da Apple. Para os moldes do streaming, a obra se sobrepõe às corriqueiras estreias no seguimento, mas há de se convir: para um evento tão importante, creio que tenha faltado atenção aos detalhes, não somente aos apuros técnicos. É de se admirar, por exemplo, que uma atriz no nipe de Elisabeth Shue sirva como um adereço de luxo dentro de um roteiro feito para dar protagonismo aos navios de guerra.
'Greyhound: Na Mira do Inimigo', é nada mais que um razoável entretenimento com a oportunidade de ver Tom Hanks em mais uma competente aparição, como de costume.
Vale Ver Mas Nem Tanto !
'Greyhound', apesar de todo suspense, muito potencializado pela trilha sonora, e das ótimas sequências de combate, não se firma como uma obra funcional. O roteiro, do próprio Hanks, concentra a ação somente nas cercanias do navio mas não se empenha em traduzir as motivações de seus personagens, - sobretudo de sua figura central -, para o espectador. O resultado é um filme que se preocupa mais com a técnica do que com a emoção, algo até destoante num filme de guerra através do já conhecido exacerbado patriotismo americano, que não raras vezes pega o público pela veia dramática, sempre dando ênfase ao emocional de seus heróis. Em 'Greyhound', tudo soa frio, e nem a soberba presença de Hanks eleva nossa empatia pela empreitada ou pelo material humano em meio à guerra.
O longa sob a direção de Aaron Schnneider, tem todo rigor de uma super produção e um astro à altura, que poderia comportar uma grande estreia nas telonas, mas com o advento da pandemia, a Sony fez o ótimo negócio, diga-se de passagem, de vender a produção para a plataforma de streaming da Apple. Para os moldes do streaming, a obra se sobrepõe às corriqueiras estreias no seguimento, mas há de se convir: para um evento tão importante, creio que tenha faltado atenção aos detalhes, não somente aos apuros técnicos. É de se admirar, por exemplo, que uma atriz no nipe de Elisabeth Shue sirva como um adereço de luxo dentro de um roteiro feito para dar protagonismo aos navios de guerra.
'Greyhound: Na Mira do Inimigo', é nada mais que um razoável entretenimento com a oportunidade de ver Tom Hanks em mais uma competente aparição, como de costume.
Vale Ver Mas Nem Tanto !
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