'Dançarina Imperfeita' aposta no ritmo e acerta | 2020
NOTA 7.5
Por Rogério Machado
'Eu andei pesquisando , e vi que em filmes de dança o principal requisito para se formar uma equipe é ter otimismo...' O texto da protagonista numa sequência de 'Dançarina Imperfeita', nova comédia musical produzida pela Netflix, em que ela tenta convencer um grande dançarino (agora fora de atividade por conta de uma lesão) a assumir um grupo de loosers do colégio, soa como se fosse uma tirada de sarro com a própria produção. Sim, o longa estrelado pela cantora e atriz Sabrina Carpenter ('O Ódio que Você Semeia' - 2018) não foge dos clichês dos filmes do gênero, mas talvez seja esse um dos motivos pelo qual o musical de cara desperte o interesse... exatamente por brincar com eles e assumi-los.
O longa acompanha Quinn Ackerman (Carpenter) que tem sua admissão em Duke, a faculdade de seus sonhos por ser o lugar onde seu falecido pai estudou, dependendo de sua performance em uma competição de dança. Contando com sua grande amiga Jass (Lika Koshy), que acabou saindo de um popular grupo de dança por causa dela, ela decide formar uma nova equipe com alguns dançarinos em potencial do colégio, mas antes ela precisará aprender a dançar, já que o mais perto que chegou da dança foi na mesa de iluminação para os espetáculos.
Carpenter é sem duvida alguma uma protagonista carismática; muito embora impregnada de esteriótipos (que vão desde o jeito atrapalhado até ser a estudiosa deslocada por não conseguir fazer amigos ou se encaixar em nenhum grupo da escola), cujo mote, mesmo corriqueiro, acaba favorecendo a personagem, que por sua vez é acompanhada por bons coadjuvantes. A aposta da direção se faz assertiva ao inserir um grupo diverso, de etnias e hábitos muito distintos.
Há de se convir que no que diz respeito ao roteiro, a originalidade não é mesmo um mérito aqui, mas acaba sendo desenvolvido com certa competência muito em função de dar grande espaço a dança. Não existe a pretensão de ousar ser maior do que é tentando entregar uma história rebuscada, criando dilemas desnecessários. A intenção é claramente entreter e dar foco nas coreografias e na música , que aliás é um prato cheio pra quem curte música pop. Raso enquanto trama, mas altamente leve e divertido. Se encarado como um filme musical, 'A Dançarina Imperfeita' não há de decepcionar.
Carpenter é sem duvida alguma uma protagonista carismática; muito embora impregnada de esteriótipos (que vão desde o jeito atrapalhado até ser a estudiosa deslocada por não conseguir fazer amigos ou se encaixar em nenhum grupo da escola), cujo mote, mesmo corriqueiro, acaba favorecendo a personagem, que por sua vez é acompanhada por bons coadjuvantes. A aposta da direção se faz assertiva ao inserir um grupo diverso, de etnias e hábitos muito distintos.
Há de se convir que no que diz respeito ao roteiro, a originalidade não é mesmo um mérito aqui, mas acaba sendo desenvolvido com certa competência muito em função de dar grande espaço a dança. Não existe a pretensão de ousar ser maior do que é tentando entregar uma história rebuscada, criando dilemas desnecessários. A intenção é claramente entreter e dar foco nas coreografias e na música , que aliás é um prato cheio pra quem curte música pop. Raso enquanto trama, mas altamente leve e divertido. Se encarado como um filme musical, 'A Dançarina Imperfeita' não há de decepcionar.
Vale Ver !
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