'Tesla' conta a história do visionário inventor que revolucionou a energia elétrica em seu tempo | 2020
NOTA 6.5
Por Rogério Machado
Algumas obras existem para fazer justiça a figuras imprescindíveis e decisivas para a história. Vou explicar: com toda certeza o nosso querido leitor já ouviu falar de Thomas Edison (sim, aquele que, entre outras coisas, inventou a lâmpada elétrica incandescente), mas certamente não conhece a figura de Nikola Tesla, um inventor sérvio, que, assim como Edison teve total relevância ao contribuir também para o campo das invenções no que diz respeito à energia elétrica. Acredito que, pelo que percebi, suas descobertas sobrepuseram aos feitos do colega cientista e claro, concorrente.
A obra do cineasta Michael Almereyda deixa claro que pretende lançar luz nas injustiças para com o inventor, ou no mínimo revelar a rivalidade com Edison e reafirmar a importância de Tesla para o mundo. Até aí tudo bem, mas em dado momento a cinebio assume um tom muito incisivo, como se estivéssemos dentro de uma campanha política para eleger o melhor cientista do século passado. É inovadora e didática a narrativa, mas se perde em pequenos exageros e escolhas equivocadas.
Anne analisa os fatos e também é narradora da história, em uma roupagem moderna,- com direito até música do Tears For Fears interpretada por Hawke -, numa sequência inusitada (porém criativa) em um drama de época que, como o próprio assunto, desafia as convenções. 'Tesla', ainda sem previsão de estreia oficial no Brasil, peca pelo excesso, além de girar em círculos e não evoluir bem o que, lá na abertura, se apresentava potencialmente redondo. Ainda sim, para efeito de conhecer um episódio relevante na história das invenções que revolucionaram o mundo, uma espiada pode ser oportuna.
Vale Ver Mas Nem Tanto!
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