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'Din e o Dragão Genial': Atualização de Aladdin possui seu charme próprio | 2021

NOTA 7.5

Por Eduardo Machado @históriadecinema 


Um Aladdin atualizado e urbano. Uma definição que pode soar exagerada, mas que não foge à verdade sobre o que é a nova animação da Sony Pictures, disponível na Netflix. A história do gênio que realiza desejos é reprisada neste filme que possui passagens quase idênticas ao clássico da Disney, com pequenas diferenças, especialmente aquela que se refere ao cenário e à época em que se passa o filme. Esqueça o deserto de Aladdin e os contos das Arábias e pense em uma super metrópole chinesa no século XXI. Um Aladdin atual que, sim, ainda pode ser divertido.


A animação da Sony conta uma história de amizade, não propriamente um romance como Aladdin. Din e Li Na são amigos inseparáveis na escola e no bairro onde moram, mas são obrigados a se separar quando o pai da menina muda de status social. Quando, anos depois, Din encontra um gênio capaz de realizar três desejos, já sabemos qual seria o pedido principal do rapaz.  

Com uma crítica ao consumismo capitalista, o filme tenta atualizar Aladdin para os dias de hoje e acerta mesmo no design de Xangai, mostrando as transformações da cidade, as quais caminham em paralelo à mudança de vida dos protagonistas.

Embora legítima à crítica ao capitalismo e à pressão que o sistema exerce sobre todos, tal perspectiva soa um pouco genérica, ganhando mais originalidade apenas quando analisada da perspectiva do dragão genial, um personagem que, mais do que um concedente de desejos, é alguém com aspirações próprias, cuja amizade com o protagonista transmite sinceridade e ressoa para fora da tela.

O filme não se aventura muito fora da caixa, mas faz o suficiente para se estabelecer por seus próprios méritos. Investe em humor e diversão, mas sem esquecer das lições que quer passar ao público. Inspirado em Aladdin, mas com um charme próprio.


Vale Ver!




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