“Sing 2”: fofura e aventura dão sequência ao filme de 2016 | 2022
NOTA 7.0
Por Eduardo Machado @históriadecinema
O primeiro filme da franquia, “Sing: Quem Canta Seus Males Espanta”, fez enorme sucesso de bilheteria em 2016, no qual contava com animais descobrindo seu espaço na música. Assim, formavam um musical divertido, exalando uma energia positiva que vem de hits pop dublados por celebridades do calibre de Reese Witherspoon, Scarlett Johansson e Matthew McCounaghey. A sequência, “Sing 2”, mantém a linha do longa de 2016, com tudo aquilo que o primeiro filme havia entregado e um pouco mais, deixando viva a ideia de que nunca é tarde demais para perseguir os seus sonhos.
O sonho de Buster Moon (Matthew McConaughey) e sua equipe no primeiro filme era construir o próprio teatro e montar o seu show. Ali, eles viram que tinham capacidade. Mas o teatro ficou pequeno para o coala. Em "Sing 2", ele convence o gorila Johnny (Taron Egerton), a elefanta Meena (Tori Kelly) e o restante da equipe a tentar um teste na movimentada Redshore City, uma espécie de Las Vegas do mundo dos bichos. As coisas parecem que vão dar errado, porque o lobo Jimmy Crystal (Bobby Cannavale), manda chuva local, se mostra relutante, mas aceita patrocinar o show, desde que Buster consiga o retorno de Clay Calloway (Bono Vox), um leão rockstar que vive há anos recluso desde a morte da esposa.
A partir daí, o arco é simples e até previsível, mas o feijão com arroz do diretor e roteirista Garth Jennings é bem feito. Pois a alma de “Sing 2” está não só na música, mas na forma como a equipe de Buster Moon demonstra irresignação com a derrota e encara seus medos. O exemplo perfeito é o de Meena. No início, ela tinha medo, mas o pavor de ser feliz não pode se justificar. Assim teve a coragem de enfrentar e procurar o amor de verdade e não se contentar com as migalhas de um romantismo de mentira.
Simples assim, “Sing 2” entrega o que promete. Apesar de inegavelmente voltado ao público infantil, o filme tem o suficiente para manter os adultos em frente à tela e divertir a todos. Pode até ser mais do mesmo, mas quem disse que queríamos outra coisa? Nem sempre precisamos mudar o mundo, às vezes transformar um sorriso já é suficiente.
Vale Ver!
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